THE “SUBTLETY” OF OBSTETRICAL VIOLENCE AND ITS MANY IMPLICATIONS ON WOMEN’S LIVES

Authors

  • Clarice Tulio Duarte dos Santos PUC Minas
  • Gabriela Val Rezende
  • Lídia Eduarda Souza
  • Maria Eduarda Corrêa Ferreira
  • Nicole Dias Cantuária
  • Betânia Diniz Gonçalves

Keywords:

obstetric violence, childbirth, health professionals, psychology, gender-based violence

Abstract

At the end of the 19th century, due to technological improvements, a new meaning for childbirth emerged. Before that, giving birth was an intimate moment in the pregnant’s house, shared only with other women and led by midwives. Nowadays the majority of births occur in hospital rooms already designed for this purpose, even those being precarious (MUNIZ, 2012), with a medical team composed mostly by men. In order to discuss this change, as well as the damages brought by it and obstetric violence (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017), this article seeks to explore the various forms of violence, as gender-based violence (DINIZ, 2015), for example, observed during the birth process and its implications, in addition to the importance of psychological treatment during these moments. Through semi-structured interviews methodology, 4 women that suffered obstetrical violence and 4 health professionals, most of them obstetrical nurses, were heard with the intention to listen to their point of view and understand their considerations about the subject. By this study we are able to conclude that obstetrical violence happens most of the time in a subtle way, making it difficult to fight against. Therefore talking about the issue is essential to restrain and prevent it.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ARAÚJO, Nara Regina de Albuquerque Santos; OLIVEIRA, Sheyla Costa. A visão do pro-fissional médico sobre a atuação da enfermeira obstetra no centro obstétrico de um hospital escola da cidade do recife-pe. Cogitare Enfermagem. Recife: n. 11, v.1, p. 31-38, jan/abr. 2006. Disponível em: http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google& base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=454026&indexSearch=ID. Acesso em: 15 Out. 2020
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1997.

BRASIL [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de
1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 12 de Nov. de 2020.

BRASIL, Ministério da Saúde. Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2017.

BRASIL, Ministério da Saúde. Diretrizes de Atenção à Gestante: a operação cesariana. Brasí-lia, DF: Ministério da Saúde, 2016.

BRASIL, Ministério da Saúde. Programa Humanização do Parto: Humanização no Pré-natal e Nascimento. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2002.

BRASIL, Ministério da Saúde. Resultados preliminares da pesquisa de satisfação com mulhe-res puérperas atendidas no Sistema Único de Saúde – SUS. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2012.

COFEN, Conselho Federal de Enfermagem. Análise de dados dos profissionais de enferma-gem existentes nos Conselhos Regionais. Rio de Janeiro, RJ: Conselho Federal de Enferma-gem, 2011.

DAHLBERG, L. L; KRUG, E. G. Violência: um problema global e de saúde pública. In:Organização Mundial da Saúde. Relatório mundial sobre violência e saúde. Organização Mundial de Saúde, 2002. p. 1-19. Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-content/uploads/2019/04/14142032-relatorio-mundial-sobre-violencia-e-saude.pdf. Acesso em: 12 de Nov. de 2020.

DINIZ, Carmen Simone Grilo. Humanização da assistência ao parto no Brasil: os muitos sen-tidos de um movimento. Ciência & saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 10, n. 3, p. 627-637, Sept. 2005 . Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-81232005000300019
Acesso 15 Oct. 2020.

FAÚNDES, Aníbal. et al. Opinião de mulheres e médicos brasileiros sobre a preferência pela via de parto. Revista Saúde Pública. São Paulo, v. 38, n. 4, p. 488-494, 2004.

FIGUEIREDO, N. S. V. et al. Fatores culturais determinantes da escolha da via de parto por gestantes. HU Revista. Juiz de Fora, v. 36, n. 4, p. 296-306, 2010.

FIGUEIRÔA, Silvia Fernanda de Mendonça; PALHARINI, Luciana Aparecida. Gênero, história, e medicalização do parto: a exposição “Mulheres e práticas de saúde”.Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.25, n.4, p.1039- 1061, 2018.

FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO. Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado. Pesquisa de opinião pública. 2010

FOUCAULT, Michel. O nascimento da medicina social. In: FOUCAULT, Michel. Microfísi-ca do poder. 20ª edição. Rio de Janeiro: Graal, 1979.

LEGUIZAMON JUNIOR, Teodoro. et al. Escolha da via de parto: expectativa de gestantes e obstetras. Revista Bioética. Brasília, v. 21, n.3, p. 509-517, 2013.

MARTINS, Fabiana Lopes et. al. Violência Obstétrica: Uma expressão nova para um proble-ma histórico. Revista Saúde em Foco, Rio de Janeiro, 11. ed., 2019. Disponível em: http://www.herrero.com.br/files/revista/file2a3ed78d60260c2a5bedb38362615527.pdf. Aces-so em 26 out. 2020.
MORÉ, Carmen Leontina Ojeda Ocampo. A “entrevista em profundidade” ou “semi estru-turada”, no contexto da saúde. Investigação Qualitativa em Ciências Soci-ais//InvestigaciónCualitativaenCienciasSociales//, vol 3, p. 126-131. Atas CIAIQ2015.
MUNIZ, Beatriz Maia de Vasconcelos; BARBOSA, Ruth Machado. Problematizando o atendimento ao parto: cuidado ou violência?. Memorias Convención Internacional de Salud Pública, Cuba, Havana, 2012.
O RENASCIMENTO do parto. Direção de Eduardo Chauvet e Érica de Paula. Rio de Janeiro: Master Brasil Filmes; Chauvet Filmes, 2013. Netflix (90min.).

PONTES, Monise Gleyce de Araujo; LIMA, Gigliola Marcos Bernardo de; FEITOSA, Izaya-na Pereira; TRIGUEIRO, Janaína Von Söhsten. Parto nosso de cada dia: um olhar sobre as transformações e perspectivas da assistência. Revista de Ciências da Saúde, Nova Esperança, vol. 12, nº 1, p. 69-78, 2014.
POSSATI, Andrêssa Batista et al . Humanização do parto: significados e percepções de en-fermeiras. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro , v. 21, n. 4, e20160366, 2017 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452017000400203&lng=pt&nrm=iso. Acesso em 26 out. 2020.

REDE PARTO DO PRINCÍPIO. Violência obstétrica: “parirás com dor”. Dossiê Violência Obstétrica, 2012. Disponível em https://www.senado.gov.br/comissoes/documentos/SSCEPI/DOC%20VCM%20367.pdf. A-cesso em 16 out. 2020.

SAFFIOTI, Heleieth. Gênero, patriarcado, violência. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular; Fundação Perseu Abramo, 2015.

SAMPAIO, Juliana; TAVARES, Tatiana Lopes de Albuquerque; HERCULANO, Thuany Bento. Um corte na alma: como parturientes e doulas significam a violência obstétrica que experienciam. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 27, n. 3, 2019. Disponível em https://doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n356406. Acesso em 14 de outubro de 2020.

SCOTT, Joan. Gender: a useful category of historical analyses. Gender and the politics of history. New York, Columbia University Press. 1989.

SENS, Maristela Muller; STAMM, Ana Maria Nunes de Faria. A percepção dos médicos so-bre as dimensões da violência obstétrica e/ou institucional. Interface, Botucatu, vol.23, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1590/interface.170915 Acesso em:02 de outubro de 2020.

TINÉ, Luíza. Você sabe o que é violência obstétrica? In: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Blog da Saúde. Brasília, 24 nov. 2017. Disponível em: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/53079-voce-sabe-o-que-e-violencia-obstetri-ca#:~:text=Resposta%3A%20A%20viol%C3%AAncia%20obst%C3%A9trica%20%C3%A9,inclusive%20no%20atendimento%20ao%20abortamento. Acesso em: 26 de out. 2020.

VELLOSO, A.F.P.; SILVA, R.M.C.; CARMONA, PAC. Violência Obstétrica: Uma ofensa a direitos humanos ainda não reconhecida legalmente no Brasil. [Monografia] Brasília: Centro Universitário de Brasília. 2014.

Published

2022-03-20

How to Cite

TULIO DUARTE DOS SANTOS, Clarice; VAL REZENDE, Gabriela; EDUARDA SOUZA, Lídia; CORRÊA FERREIRA, Maria Eduarda; DIAS CANTUÁRIA, Nicole; GONÇALVES, Betânia Diniz. THE “SUBTLETY” OF OBSTETRICAL VIOLENCE AND ITS MANY IMPLICATIONS ON WOMEN’S LIVES . Pretextos - Revista da Graduação em Psicologia da PUC Minas, Belo Horizonte, v. 6, n. 11, p. 71–94, 2022. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/pretextos/article/view/25840. Acesso em: 13 sep. 2025.

Issue

Section

Artigos de temática livre