JURIDICOPSYCHOLOGICAL ANALYSIS OF THE SUPREME COURT DECISION THAT RELEASES THE SALE OF PSYCHOLOGICAL TESTS TO NON-PSYCHOLOGISTS: PRACTICAL REPERCUSSIONS AND DIRECTIONS
Keywords:
Psychological tests; STF decision; Psychological Assessment; Federal Council of Psychology; Juridicopsycho-logical DoctrineAbstract
This study aimed to analyze, from a legal and psychological (juridicopsychological) point of view, the STF decision that releases the sale of psychological instruments to non-professionals in the field. As specific objectives, we sought to analyze, (1) in the light of legal science, the contested legislation; (2) in the light of psychological science and legal science, the decision handed down and (3) present the practical repercussions of that decision. In order to achieve the collimated objectives, a literature search was carried out and the deduction of the respective consequences of the decision was made. It was concluded: (1) the decision is sustained, but not under the suggested thesis, so that a bill that alters the legislation, prohibiting the commerce of lay tests, is the most adequate solution; (2) Psychology professionals should be much more prepared for this new challenge; (3) professional selection must be rethought and, finally, (4) the making of instruments must take into account a new variable - more complex psychometric models are needed in the new psi world.
Downloads
References
AMERICAN EDUCATIONAL RESEARCH ASSOCIATION (AERA), AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION (APA); National Council on Measurement in Educa-tion (NCME). (2014). Standards for educational and psychological testing. Washington, DC: American Psychological Association.
ANDRADE, J. M.; SALES, H. F. S. A diferenciação entre avaliação psicológica e testagem psicológica: questões emergentes. In: M. R. C. LINS; J. C. BORSA (organizadoras). Avalia-ção psicológica: aspectos teóricos e práticos (pp 10-25). Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.
BORSA, J. C., MUNIZ, M. Testagem psicológica com crianças e adolescentes. In: C. S. HUTZ; D. R. BANDEIRA; C. M. TRENTINI; J. S. KRUG. (organizadores). Psicodiagnósti-co [recurso eletrônico] (pp 434-448). Porto Alegre: Artmed, 2016. e-PUB.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Ação Direita de Inconstitucionalidade 3.481. Relator: Min. Alexandre de Moraes, 06 abr. 2021. Disponível em: https://portal.stf.jus.br/processos/downloadPeca.asp?id=15346079367&ext=.pdf. Acesso em 06 abr. 2021.
BRASIL. Decreto nº 9.739, de 28 de março de 2019. Estabelece medidas de eficiência
organizacional para o aprimoramento da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, estabelece normas sobre concursos públicos e dispõe sobre o Sistema de
Organização e Inovação Institucional do Governo Federal – SIORG. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9739.htm. Acesso em 18 ago. 2020.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Agravo de Instrumento 758.533 QO-RG/MG.
Relator: Min. Gilmar Mendes, 23 jun. 2010. Disponível em:
https://www.google.com/url?sa=t;rct=j;q=;esrc=s;source=web;cd=1;cad=rja;uact=8;ved=2ahUKEwjq_LWR2q_oAhW6HLkGHYJYDUEQFjAAegQIAhAB;url=http%3A%2F%2Fredir.stf.jus.br%2Fpaginadorpub%2Fpaginador.jsp%3FdocTP%3DAC%26docID%3D613387;usg=AOvVaw3coUAnx6XIZWFxByR0AVs7. Acesso em mar. 2021.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2020]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em 10 mar. 2021.
BRASIL. Lei Federal nº 4.119, de 27 de agosto de 1962. Dispõe sobre os cursos de
formação em psicologia e regulamenta a profissão de psicólogo. 1962. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/l4119.htm. Acesso em 10 mar. 2021.
CASTRO-VILLARREAL, F. Prior exposure to the Rorschach test and differences in selected Rorschach variables. Journal of Projective Psychology; Mental Health, 17, 126–134. 2010.
COHEN, R. J.; SWERDLIK, M. E.; STURMAN, E. D. Testagem e avaliação psicológicas: introdução a testes e medidas. 8 ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP 02/2016. Regulamenta a Avaliação Psicológica em Concurso Público e processos seletivos de natureza pública e priva-da e revoga a Resolução CFP Nº 001/2002. Disponível em: https://site.cfp.org.br/cfp-publica-resolucao-que-regulamenta-avaliacao-psicologica-em-concurso-publico/. Acesso em 10 mar. 2021.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP 002/2003. Define e regula-menta o uso, a elaboração e a comercialização de testes psicológicos e revoga a Resolução CFP nº 025/2001. Disponível em: https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-de-fiscalizacao-e-orientacao-n-2-2003-define-e regulamenta-o-uso-a-elaboracao-e-a-comercializacao-de-testes-psicologicos-e-revoga-a resolucao-cfp-no-025-2001?origin=instituicao&q=002/2003. Acesso em: 10 mar. 2021.
CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico V (5. ed.). Porto Alegre: Artmed, 2000.
DI PIETRO, M. S. Z. 2019. Direito Administrativo. 32.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019.
GONÇALVES, C. J. G. Análise: anulação, pelo Poder Judiciário, de ato de eliminação de candidato a concurso público decorrente de avaliação psicológica: interlocução entre direito e psicologia. Pista: Periódico Interdisciplinar, Belo Horizonte, v.2, n.1, p. 86-105, fev./jun, 2020. Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/pista/article/view/23677?fbclid=IwAR1ho_qHTvTJLITUYUfg-wx9GANaLNX7vDPvA2QdM03hCvtRQHhTkOvUmyo. Acesso em 10 mar. 2021.
GONÇALVES, C. J. G. A legalidade da Avaliação Psicológica: implicações jurídicas de substituí-la pela Testagem em contexto de concurso público (2021). Submetido à publica-ção.
GONÇALVES, C. J. G. Evidências de validade do fator Emotividade do teste Psicodiag-nóstico Miocinético (PMK). 2018. 59 f. Monografia (Conclusão de curso) – Pontifícia Uni-versidade Católica de Minas Gerais, Faculdade de Psicologia, Belo Horizonte.
KRUG, J. S., TRENTINI C. M., BANDEIRA, D. R. Conceituação de psicodiagnóstico na atualidade. In: C. S. HUTZ, D. R. BANDEIRA, C. M. TRENTINI; J. S. KRUG. (organiza-dores). Psicodiagnóstico [recurso eletrônico] (pp 22-33). Porto Alegre: Artmed, 2016. e-PUB.
MARIANO, D. M. Estudo de precisão e validade do fator Reação Vivencial do Psicodi-agnóstico Miocinético – PMK. 2017. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, Minas Gerais.
MATTOS, M. R. G. Administração. In: MARTINS, I. G. G. F. MENDES. C. V. NASCIMENTO. Curso de Direito Constitucional. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
MELLO, C. A. B. Curso de Direito Administrativo. 26 ed. São Paulo: Malheiros, 2009.
MENDES, G. F. Controle de constitucionalidade In: G. F. MENDES; P. G. G. BRANCO.
Curso de Direito Constitucional. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
MIRANDA, P. Comentários à Constituição da República dos E.U. do Brasil. Rio de Janei-ro: Guanabara, 1936.
MORAES, A. Direitos e garantias fundamentais In: A. MORAES. Direito Constitucional (ed. 33; p.45). Colocar editora, 2017.
MUÑIZ, J., HERNÁNDEZ, A.; PONSODA, V. Nuevas directrices sobre el uso de los tests: investigación, control de calidad y seguridad. Papeles del Psicólogo, 36(3),161-173. [fecha de Consulta 13 de Marzo de 2021]. ISSN: 0214-7823. Disponible en: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=778/77842122001. 2015.
MUÑIZ, J. Perspectivas actuales y retos futuros de la evaluación psicológica. En C. ZÚÑIGA (ed.), Psicología, sociedad y equidad. Santiago de Chile: Universidad de Chile, 2012.
MUÑIZ, J. Y FERNÁNDEZ-HERMIDA, J. R. La opinión de los psicólogos españoles sobre el uso de los tests. Papeles del Psicólogo, 31, 108-121. 2010.
MUÑIZ, J. Y BARTRAM, D. Improving international tests and testing. European Psy-chologist, 12, 206-219. 2007.
NASCIMENTO, R. S. G. do; RESENDE, A. C. Proposta para uma avaliação psicológica fundamentada na experiência. Revista On-line IPOG, 8(1), 1-21. 2014.
NUNES JÚNIOR, F. M. A. Direitos individuais e coletivos (art. 5, CF). In NUNES JÚNIOR, F. M. Curso de direito constitucional. 3 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2019.
NOURYAN, N.; WEISEL, M. S. When Ethics Collide: Psychologists, Attorneys and Disclo-sure. California Western Law Review: Vol. 36: No. 1, Article 7. 1999. Disponível em: https://scholarlycommons.law.cwsl.edu/cwlr/vol36/iss1/7. Acesso em 10 mar. 2021.
REPPOLD, C.T.; SERAFINI, A.J. Avaliação psicológica, ética e direitos humanos. Relatório do Ano Temático da Avaliação Psicológica 2011/2012. 2012. Disponível em: http://ow.ly/sqCS30aZlk9. Acesso em 10 mar. 2021.
RIGONI, M. S.; SÁ, S. D. O processo psicodiagnóstico. In: HUTZ, C. S., BANDEIRA, D. R., TRENTINI, C. M., KRUG, J. S. (organizadores). Psicodiagnóstico [recurso eletrônico] (pp 47-60). Porto Alegre: Artmed, 2016. e-PUB.
SILVA, E. R. Evidencias de Validade para o Teste Psicodiagnóstico Miocinético - PMK. 2015. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação Strictu Sensu em Psicologia da Uni-versidade São Francisco. Itaiba, São Paulo.
SILVA, E. R.; RUEDA, F. J. M. Análise da Estrutura Interna do Psicodiagnóstico Miocinéti-co - PMK. Psico-USF, Itatiba, v. 21, n. 3, p. 497-512, Dec. 2016. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext;pid=S141382712016000300497;lng=en;nrm=iso. Acesso em 10 mar. 2021. https://doi.org/10.1590/1413-82712016210305.
SCHULTZ, D. S. The Rorschach, Now Available on Amazon: Should We Be Worried? SPA Exchange. 26. 3., 9-10. 2014.
SCHULTZ, D. S.; BRABENDER, V. M. (2013). More challenges since Wikipedia: The ef-fects of exposure to Internet information about the Rorschach on selected Comprehensive System variables. Journal of Personality Assessment, 95, 149–158.
SCHULTZ, D. S.; LOVING, J. L. Challenges since Wikipedia: The availability of Rorschach information online and Internet users’ reactions to online media coverage of the Rorschach-Wikipedia debate. Journal of Personality Assessment, 94, 73–81. 2012.
TRANEL, D. The release of psychological data to nonexperts: Ethical and legal considera-tions. Professional Psychology: Research and Practice, 25(1), 33–38. https://doi.org/10.1037/0735-7028.25.1.33. 1994.
URBINA, S. Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
The authors retain the copyright and grant the journal the right to initial publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons License CC BY 4.0, and for publication rights. Authors can publish their work online in institutional / disciplinary repositories or on their own websites.