“WE TREAT EVERYONE EQUALLY”: WHERE IS INTERSECTIONALITY IN MENTAL HEALTH CARE?

Authors

  • Marta Clarice Nascimento Oliveira Universidade Federal do Ceará
  • Vinicius Nogueira Soares
  • Mariana Tavares Cavalcanti Liberato

Keywords:

Careful, Mental health, Intersectionality, Psychosocial care, Cartography

Abstract

This work is based on the experiences of an intervention research, experienced with insertion in a type II Psychosocial Care Center, in the city of Fortaleza, based on a Scientific Initiation project, aligned with an umbrella research of the group to which the authors are part of it. This is a cartography, which aims to analyze, from an intersectional perspective, the care produced in CAPS in the current context of psychiatric reform based on the production of artistic-therapeutic devices. This narrative is engendered in the discussion about the controversies and possible encounters of what we have called intersectional care, in substitutive services, highlighting, from the notes in this process, analyzers concerning the theme in focus. Based on scenes experienced in the investigation process, we highlight the importance of discussion in the field, stressing care on generic and normative bases, along with a generalized precariousness of public policies for mental health assistance that influences this logic. We propose, with the collective and committed production of knowledge, a transformation that aims to create other possibilities for care based on its recognition as anti-asylum, intersectional and decolonial.

Downloads

Download data is not yet available.

References

AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Pólen, 2019.
ALVES, Tahiana Meneses. REFORMA PSIQUIÁTRICA E QUESTÕES DE CLASSE, RAÇA/ETNIA E GÊNERO: PARTICULARIDADES DO CONTEXTO BRASILEIRO. SciELO Preprints, 2022.
BARROS, Ana Carolina Florence de; BERNARDO, Marcia Hespanhol. A lógica neoliberal na saúde pública e suas repercussões para a saúde mental de trabalhadores de CAPS. Revista de Psicologia da UNESP, v. 16, n. 1, p. 60-74, 2017.
BASAGLIA, F. A Instituição negada: relato de um hospital psiquiátrico. Tradução de Heloisa Jahn. 3. ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1985.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2024]. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 08 mar. 2024.
BUENO, Samira et al.. Visível e invisível: a vitimização de mulheres no Brasil. 3. ed. São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2021.
COSTA, Eliane Silvia; SCHUCMAN, Lia Vainer. Identidades, Identificações e Classificações Raciais no Brasil: O Pardo e as Ações Afirmativas. Estudos e Pesquisas em Psicologia, [S. l.], v. 22, n. 2, p. 466–484, 2022.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O anti-Édipo: capitalismo e esquizofrenia 1. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2011.
FANON, Frantz. Alienação e liberdade – Escritos psiquiátricos. São Paulo: UBU Editora, 2020a.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. São Paulo: UBU Editora, 2020b.
FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 48. ed. São Paulo: Global, 2003.
GUATTARI, Félix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
GUIMARÃES, José Maria Ximenes; JORGE, Maria Salete Bessa; ASSIS, Marluce Maria Araújo. (In) satisfação com o trabalho em saúde mental: um estudo em Centros de Atenção Psicossocial. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, p. 2145-2154, 2011.
HANSEN, Helena. Substance-induced psychosis: Clinical-racial subjectivities and capital in diagnostic apartheid. Ethos, v. 47, n. 1, p. 73-88, 2019.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Homens pretos e pardos morreram mais de Covid do que brancos em 2020. Agência IBGE Notícias, Brasília, 03 dez. 2021. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/32414-homens-pretos-e-pardos-morreram-mais-de-covid-do-que-brancos-em-2020>. Acesso em: 23 fev. 2024.
KASTRUP, V.; BARROS, R. B. de. Movimentos-funções do dispositivo na prática da cartografia. In: PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virgínia; ESCOSSIA, Liliana da (orgs.). Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2009.
KILOMBA, Grada. Prefácio Fanon, existência, ausência. In: FANON, Frantz. (org.). Pele negra, máscaras brancas. São Paulo: UBU Editora, 2020b.
LOURAU, René. René Lourau na UERJ – Análise Institucional e Práticas de Pesquisa. Rio de Janeiro: Eduerj, 1993.
LUGONES, María. Colonialidade e gênero. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de. (org.). Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020.
MERHY, Emerson Elias. O Ato de Cuidar: a Alma dos Serviços de Saúde. In: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Ver – SUS Brasil: cadernos de textos. Brasília: Ministério da Saúde, 2004, p. 108-137.
NOGUERA, Renato. Prefácio. In: FANON, Frantz. Alienação e Liberdade: escritos psiquiátricos. São Paulo: Ubu Editora, 2020.
PASSOS, Eduardo; BARROS, Regina Benevides de. A cartografia como método de pesquisa-intervenção. In: PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virgínia; ESCOSSIA, Liliana da (orgs.). Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2009.
PIOLA, S. F. Saúde no Brasil: algumas questões sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: CEPAL, 2009.
PRECIADO, Paul B. Aprendendo do vírus. São Paulo: n-1 edições, 2020.
RAMOS, Carolina Nunes; GONZALES, Zuleika Köhler. In: 11º SEMINÁRIO INTERNACIONAL FAZENDO GÊNERO & 13TH WOMEN’S WORLDS CONGRESS. Interseccionalidade e saúde mental: um olhar para a raça e gênero [no Caps] pelos caminhos do pensamento descolonial. Florianópolis: UFSC; 2017. p. 7.
REIS, Ana Paula dos et al.. Desigualdades de gênero e raça na pandemia de Covid-19: implicações para o controle no Brasil. Saúde em Debate, v. 44, n. spe4, p. 324–340, 2020.
ROCHA, Marisa Lopes da.; AGUIAR, Katia Faria de. Pesquisa-intervenção e a produção de novas análises. Psicologia: ciência e profissão, v. 23, n. 4. p. 64-73, 2003.
ROSSI, André; PASSOS, Eduardo. Análise institucional: revisão conceitual e nuances da pesquisa-intervenção no Brasil. Revista Ephos, v. 5, n. 1, p.156-181, 2014.
SEVALHO, Gil.; DIAS, João Vinícius dos Santos. Frantz Fanon, descolonização e o saber em saúde mental: contribuições para a saúde coletiva brasileira. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 27, n. 3, p. 937–946, 2022.
SILVA, Nathália dos Santos et al.. Desafios na operacionalização dos projetos terapêuticos singulares nos centros de atenção psicossocial. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 25, 2020.
VEIGA, Lucas. Clínica do Impossível: linhas de fuga e de cura. Rio de Janeiro: Telha, 2021.
VIEIRA, Vera Maria Sérgio de Abreu; TORRENTÉ, Mônica de Oliveira Nunes de. Saúde mental e interseccionalidade entre estudantes em uma universidade pública brasileira. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, v. 26, p. 1-16, 2022.

Published

2024-12-31

How to Cite

OLIVEIRA, Marta Clarice Nascimento; SOARES, Vinicius Nogueira; LIBERATO, Mariana Tavares Cavalcanti. “WE TREAT EVERYONE EQUALLY”: WHERE IS INTERSECTIONALITY IN MENTAL HEALTH CARE?. Pretextos - Revista da Graduação em Psicologia da PUC Minas, Belo Horizonte, v. 9, n. 17, p. 15–36, 2024. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/pretextos/article/view/32676. Acesso em: 10 sep. 2025.