ACOLHIMENTO AMBULATORIAL A PORTADORES DE DOENÇA CRÔNICA NA FUNDAÇÃO HEMOMINAS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Palabras clave:
Acolhimento, Humanização, Escuta Clínica, Fundação HemominasResumen
Este artigo consiste no relato de experiência de uma prática de estágio curricular supervisionado realizado no segundo semestre de 2014 no ambulatório da Fundação Hemominas. Objetivou-se refletir a prática de acolhimento desenvolvida no ambulatório, apontando os aprendizados, desafios e potencialidades vivenciados no estágio de psicologia. A metodologia utilizada foi revisão bibliográfica, sustentada na teoria psicanalítica, como também alguns fragmentos de casos atendidos no ambulatório, em especial pessoas com doença falciforme e hemofília, patologias atendidas nesta instituição de referência. Para a escuta clínica foram usados recursos lúdicos com o público infanto-juvenil. Os resultados evidenciaram as marcas que o corpo do paciente porta, como úlceras de perna, icterícia, outros, como também na vida psíquica dos mesmos, como inibição, angústia, outros. O acolhimento como integrante da atenção humanizada, que contempla e valoriza a dimensão subjetiva, e a escuta clínica como espaço de fala, rememorações, sentimentos e fantasias relacionadas ao adoecimento em suas questões subjetivas. A prática no ambulatório sustentada pelo viés psicanalítico mostrou-se primordial, pois ao abordar o sujeito, o foco foi escutá-lo para além dos contornos patológicos, colaborando também para a humanização do atendimento. A escuta sustentada pela teoria psicanalítica, buscou lançar o sujeito em um processo reflexivo de questões, enigmas, com possibilidades de trabalho psíquico posterior. Conclui-se que o acolhimento/escuta pode promover ganhos terapêuticos para os pacientes dando voz a ele, considerando sua subjetividade, possibilitando construir um saber sobre si.Descargas
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Publicado
2017-06-05
Cómo citar
SILVA, Luana Vieira da; NUNES, Lúcia Efigênia Gonçalves. ACOLHIMENTO AMBULATORIAL A PORTADORES DE DOENÇA CRÔNICA NA FUNDAÇÃO HEMOMINAS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA. Pretextos - Revista da Graduação em Psicologia da PUC Minas, Belo Horizonte, v. 2, n. 4, p. 56–70, 2017. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/pretextos/article/view/15245. Acesso em: 29 sep. 2025.
Número
Sección
Dossiê
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