ESTÁNDAR DE BELLEZA, DAÑOS AL PSICOLÓGICO FEMENINO Y MOVIMIENTOS DE RESISTENCIA
Palabras clave:
Padrão de beleza, Psicológico feminino, Distúrbios alimentares, ; Movimentos de resistência, Movimento Corpo LivreResumen
O presente artigo possui três objetivos principais, quais sejam: entender como o padrão de beleza foi se transformando ao longo dos séculos, até se tornar o que é hoje; analisar os impactos danosos do estereótipo do corpo perfeito no psicológico feminino, incluindo-se aqui os distúrbios alimentares que são compreendidos como doenças de origem psicológica; e como os movimentos de resistência têm encontrado espaço e voz nas mídias sociais atuais e impactado na autoaceitação e no amor próprio das mulheres. Para esse propósito, uma pesquisa bibliográfica e descritiva com análise de conteúdo realizada através da ferramenta de mídia social conhecida por “Instagram” foi realizada. De acordo com o conteúdo observado e estudado, percebeu-se que, ainda que o Movimento Corpo Livre contribua para a aceitação dos corpos como eles são, configurando-se como um movimento de resistência extremamente importante, ainda se mostra necessário que a mídia e as comunicações de massa ocidentais também se tornem mais plurais e inclusivas a fim de influenciarem na cultura e no atual padrão de beleza, objetivando-se com isso uma diminuição gradativa do sofrimento e das doenças psíquicas adquiridas, majoritariamente, pelas mulheres como resultado direto desse contexto.
Descargas
Citas
ARANDAS, Luciana Pionório Rocha de. Por dentro da hashtag Body Positive: ciberativismo e a emergência de uma nova visão do corpo nas redes sociais da internet. 42º Encontro Anual da ANPOCS. Disponível em: <https://www.anpocs.com/index.php/papers-40-encontro 3/spg-5/spg24-3/11587-por-dentro-da-hashtag-body-positive-ciberativismo-e-a-emergenciade-uma-nova-visao-do-corpo-nas-redes-sociais-da-internet/file>. Acesso em: 18 out. 2020.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1979.
BOTTAN, Mirian. As imagens acima são de uma competição “fitness” infantil, onde a aparência física de crianças de até 11 anos é avaliada em “proporção, simetria, equilíbrio e forma atlética”. 10 mar. 2019a. Instagram: @mbottan. Disponível em: <https://www.instagram.com/p/Bu2Kq22AKKB/>. Acesso em: 11 jun. 2020.
BOTTAN, Mirian. Quanto tempo demorou para que seu olhar sobre você fosse intoxicado? 26 fev. 2019b. Instagram: @mbottan. Disponível em: <https://www.instagram.com/p/BuXPOLaA7GK/>. Acesso em: 11 jun. 2020.
CARLOS, Daniel Pícaro. História da beleza, de Umberto Eco: um estudo entre a história e a arte. ARS (São Paulo), São Paulo, v.10, n.19, p.134-139, 2012. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-53202012000100010> Acesso em: 18 out. 2020.
COSTA, Suely Gomes. Movimentos feministas, feminismos. Revista Estudos Feministas, vol. 12, no.spe. Florianópolis, 2004. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.phpscript=sci_arttext&pid=S0104026X2004000300003&lng=e n&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 18 out. 2020.
CRABBE, Megan Jayne. How I tackled my anorexia: a survival guide. 28 fev. 2019a. Instagram: @bodyposipanda. Disponível em: <https://www.instagram.com/p/BucA61DncGs/>. Acesso em: 11 jun. 2020.
CRABBE, Megan Jayne. Just 6 angels coming down from the tree to remind you that you're worth all the celebration in the world exactly as you are. 25 dez. 2019b. Instagram: @bodyposipanda. Disponível em: <https://www.instagram.com/p/B6gLMM8ncJ5/>. Acesso em: 11 jun. 2020.
ECO, Umberto. História da beleza. Rio de Janeiro: Record, 2010.
FIATES, Giovanna Medeiros Rataichesck; SALLES, Raquel Kuerten de. Fatores de risco para o desenvolvimento de distúrbios alimentares: um estudo em universitárias. Revista de Nutrição, vol. 14, p. 3-6, Campinas, 2001. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732001000400001&lng=en>. Acesso em: 18 jun. 2020.
GURGEL, Alexandra. “Gosto NÃO se discute”: SERÁ MESMO? 3 dez. 2020a. Instagram: @alexandrismos. Disponível em: <https://www.instagram.com/tv/CIWZu2bj3ru/?igshid=1u4wblqa7vrhz>. Acesso em: 11 jun. 2020.
GURGEL, Alexandra. Pare de se odiar: porque amar o próprio corpo é um ato revolucionário. Best Seller, 2018.
GURGEL, Alexandra. 7 coisas que comecei a usar depois de aceitar meu corpo. 16 dez. 2020b. Instagram: @alexandrismos. Disponível em: <https://www.instagram.com/p/CI37dNqLBeI/>. Acesso em: 11 jun. 2020.
HOFFMANN, Christian Pieter; LUTZ, Christoph.; and MECKEL, Miriam. Impact Factor 2.0: Applying Social Network Analysis to Scientific Impact Assessment. 47th Hawaii International Conference on System Science. Hilton Waikoloa Village, 2014. Disponível em: <https://ieeexplore.ieee.org/document/6758799>. Acesso em: 18 out. 2020.
JAGER, Márcia Elisa et al . O corpo como meio de aceitação e inserção social: contribuições a partir de Jeffrey Young. Bol. psicol, São Paulo , v. 67, n. 146, p. 37-50, jan. 2017. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-59432017000100005&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 20 set. 2020.
KEMP, Simon. DIGITAL 2020: 3.8 BILLION PEOPLE USE SOCIAL MEDIA. We Are Social Inc., Nova York, 30 de janeiro de 2020. Special Reports. Disponível em: <https://wearesocial.com/blog/2020/01/digital-2020-3-8-billion-people-use-social-media>. Acesso em: 30 maio 2021.
LE BRETON, David. Adeus ao corpo: antropologia e sociedade. Campinas: Papirus, 2003.
LIMA, João Pedro Feitosa. “Alexandrismos” e movimento body positive: um estudo sobre a superação da gordofobia. 2020. 22 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em História) - Unidade Delmiro Gouveia-Campus do Sertão, Universidade Federal de Alagoas, Delmiro Gouveia, 2019. Disponível em: <http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/6472> . Acesso em: 30 maio 2021.
NASSI-CALÒ, L. Estudo analisa o uso de redes sociais na avaliação do impacto científico. SciELO em Perspectiva, 2015. Disponível em: <https://blog.scielo.org/blog/2015/03/13/estudo-analisa-o-uso-de-redes-sociais-na-avaliacao-do-impacto-cientifico/>. Acesso em: 02 nov. 2020.
OLIVEIRA, Maria Ester. LE BRETON, David. Adeus ao corpo: antropologia e sociedade. Campinas: Papirus, 2003. 240 p. Estudos de Sociologia, Rev. do Programa de Pós Graduação em Sociologia da UFPE, v. 12, n.1, p. 181-189. Disponível em: <https://periodicos.ufpe.br/revistas/revsocio/article/view/235396>. Acesso em: 18 out. 2020.
OLIVEIRA, Leticia Langlois; HUTZ, Claúdio Simon. Transtornos alimentares: o papel dos aspectos culturais no mundo contemporâneo. Psicol. estud., Maringá, v. 15, n. 3, p. 575-582, set. 2010. n Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722010000300015&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 20 out. 2020.
PEGORARO, Jamille Batista Santos. História da beleza - Umberto Eco (2004). Scribd. 2013. Disponível em: <https://pt.scribd.com/doc/139565230/HISTORIA-DA-BELEZA-pdf-pdf> Acesso em: 18 out. 2020.
PUTTI, Alexandre. Contra a gordofobia, movimento “corpo livre” ganha força na internet. Carta Capital. 16 fev. 2020. Disponível em: <https://www.cartacapital.com.br/diversidade/contra-a-gordofobia-movimento-corpo-livre ganha-forca-na-internet/ >. Acesso em: 21 set. 2020.
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE. Distúrbio alimentar ameaça 77% das jovens de SP. Online. São Paulo, 23 jan. 2014. Disponível em: <http://www.saude.sp.gov.br/ses/noticias/2014/janeiro/disturbio-alimentar-ameaca-77-das jovens-de-sp> Acesso em: 18 jun. 2020.
SOUZA, Carolina Duó. Body positive: Estudo de caso nas mídias digitais. Online. São Paulo, 2019. Disponível em: <http://www2.eca.usp.br/moda/monografias/TCC%20CORPO Carolina%20Du.pdf.>.Acesso em: 20 set. 2020
TRANSTORNOS Alimentares: um guia sobre os principais transtornos e tratamentos. Psicanálise clínica, 2020. Disponível em: <https://www.psicanaliseclinica.com/transtornos-alimentares-guia-tratamentos/>. Acesso em: 18 jun. 2020.
WOLF, Naomi. O mito da beleza: como as imagens de beleza são usadas contra as mulheres. Trad. Waldéa Barcellos. 10a ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2020.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores conservan los derechos de autor y otorgar a la revista el derecho a la publicación inicial, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo la Licencia Creative Commons CC BY 4.0, y derechos de publicación. Los autores pueden publicar su trabajo en línea en repositorios institucionales / disciplinarios o en sus propios sitios web.