MUJERES NEGRAS Y EL RACISMO GENDERIZADO EN LOS PROCESOS DE SUBJETIVACIÓN
Palabras clave:
Subjetividad, Racismo Genderizado, Feminismo NegroResumen
Este artículo tiene como objetivo presentar el resultado de una investigación que examinó la construcción de las subjetividades de mujeres negras, ante el borrado histórico de los afrodescendientes. Para tal fin, la investigación, de naturaleza cualitativa, recopiló datos a través de un formulario en línea y entrevistas semiestructuradas con mujeres autodeclaradas negras o mulatas. El estudio buscó comprender la relación de estas mujeres con su ancestralidad, sus percepciones sobre los diferentes contextos sociales en los que se encuentran, así como identificar diferencias generacionales en los relatos de las entrevistadas. Se discutieron aspectos relativos a los procesos de subjetivación, considerando principalmente los cruces de racismo de género. A partir de la información obtenida en las entrevistas, se realizó un análisis de los datos en consonancia con las discusiones teóricas pertinentes sobre el tema. Los resultados, en general, demuestran un bajo nivel de conocimiento sobre la ancestralidad, una política de silenciamiento de la raza dentro de las familias negras, y que la intersección entre raza y género interfiere en diversas áreas de la vida de la mujer negra, como la carrera, las relaciones y la autopercepción o autoestima.
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