CONCEPÇÕES DOCENTES SOBRE A PRÁTICA COM A INFÂNCIA CONTEMPORÂNEA

Autores

  • Bianca Ferreira Rocha Universidade Federal de Minas Gerais

Palavras-chave:

Infância, Contemporaneidade, Prática docente

Resumo

O presente artigo tem como objetivo discutir a concepção dos professores, que lecionam no Ensino Fundamental de uma escola pública de Belo Horizonte, sobre sua prática com a infância contemporânea. Para que os objetivos propostos neste trabalho fossem alcançados foi realizada uma pesquisa de base qualitativa com busca de dados teóricos e empíricos. A coleta de dados em campo foi realizada por meio da entrevista semi-estruturada com quatro professoras que lecionam no ensino fundamental de uma escola da rede municipal de Belo Horizonte. Os dados foram analisados a partir da análise de conteúdo. Observou-se que a concepção de infância apresentada pelas professoras está pautada na imagem de inocência, ingenuidade e imaturidade. Portanto, é possível considerar que a socialização das crianças, bem como seus comportamentos, brincadeiras e interações modificaram não se apresentando mais do mesmo modo que na modernidade. Desse modo, esta pesquisa buscou elucidar como as transformações vivenciadas no mundo contemporâneo se fazem presentes no âmbito escolar. Entender a concepção das professoras acerca da sua prática com a infância na contemporaneidade permite descortinar o véu que recai sobre o âmbito das práticas educativas, e quais são os pontos que se fazem necessários avançar para que se tenha uma educação de qualidade e que considere a diversidade de sujeitos. Assim sendo, discutir acerca das concepções que os professores têm sobre sua prática frente a infância na contemporaneidade, nos permite entender mais sobre como a infância é vista e trabalhada no contexto escolar e quais as práticas educativas são privilegiadas nesse espaço.

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Publicado

2017-02-28

Como Citar

ROCHA, Bianca Ferreira. CONCEPÇÕES DOCENTES SOBRE A PRÁTICA COM A INFÂNCIA CONTEMPORÂNEA. Pretextos - Revista da Graduação em Psicologia da PUC Minas, Belo Horizonte, v. 2, n. 3, p. 182–197, 2017. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/pretextos/article/view/14255. Acesso em: 20 ago. 2025.