MULHERES CRIMINOSAS E A GUERRA DAS FRONTEIRAS: UMA ANÁLISE PSICOSSOCIAL

Autores

  • Flávia Fernandes de Carvalhaes Universidade Estadual de Londrina
  • Sonia Regina Vargas Mansano Universidade Estadual de Londrina
  • Maria Juracy Filgueiras Toneli Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2020v26n2p516-534

Palavras-chave:

gênero, crime, mídia, mulheres, cartografia

Resumo

Este artigo problematiza as maneiras como, entre os anos de 2000 e 2013,
mulheres acusadas ou julgadas por crimes foram enunciadas na mídia
impressa brasileira. A análise percorreu a construção social de quatro
configurações subjetivas que estiveram presentes no cenário midiático: a
vítima, a desequilibrada, a primeira-dama e a emancipada. Tendo como pano
de fundo o debate das questões de gênero e da ordem capitalista hegemônica,
adotou-se a cartografia como estratégia de investigação. Concluiu-se que
a mídia está conectada a campos vivos e tensionados de forças, em que
premissas tanto conservadoras quanto subversivas de gênero são produzidas.

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Biografia do Autor

Flávia Fernandes de Carvalhaes, Universidade Estadual de Londrina

Doutora em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina.

Sonia Regina Vargas Mansano, Universidade Estadual de Londrina

Docente do Programa de Pós-Graduação em Administração e do Departamento de Psicologia Social e Institucional da Universidade Estadual de Londrina.

Doutora em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Maria Juracy Filgueiras Toneli, Universidade Federal de Santa Catarina

Docente do Programa de Pós-Graduação e do Curso de Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina.

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Publicado

2021-09-25

Edição

Seção

Artigos / Articles / Artículos