A LÍNGUA REFÚGIO

Autores

  • Alexei Conte Indursky Mestre e Doutor em Psicanálise e Psicopatologia, Paris 7, Denis-Diderot.

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2020v26n2p721-736

Palavras-chave:

Refúgio, língua, transferência, tradução, trauma.

Resumo

Este artigo propõe-se pensar a especificidade da clínica com refugiados
com base no uso da língua de acolhimento por parte do analisando e seus
destinos na transferência. Mais especificamente, visa-se a pensar como o
encontro com língua do analista, pelo enlace transferencial, pode engajar
o sujeito em um movimento de ida e vinda entre sua língua de origem e a
de acolhimento, que promova a desintoxicação dos conteúdos traumáticos
operada pela sua transcrição em outra espacialidade psíquica; hipótese
clínica que nomeia este artigo. Para tanto, propõe-se a revisão teórica do
termo “tradução” na bibliografia psicanalítica, notadamente a partir da obra
inédita no Brasil de Janine Altounian, atentando ao “papel tradutor” que
a transferência opera ante episódios traumáticos não metabolizados pelo
psiquismo. A seguir, uma vinheta clínica é utilizada para ilustrar os debates
teóricos suscitados.

Palavras-Chave: Refúgio, língua, transferência, tradução, trauma.

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Biografia do Autor

Alexei Conte Indursky, Mestre e Doutor em Psicanálise e Psicopatologia, Paris 7, Denis-Diderot.

Mestre e Doutor em Psicanálise e Psicopatologia, Paris 7, Denis-Diderot.

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Publicado

2021-09-25

Edição

Seção

Artigos / Articles / Artículos