CONTROLE HORMONAL, AGÊNCIA E MEDICALIZAÇÃO DO CORPO DA MULHER

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2021v27n3p681-700

Palavras-chave:

Anticoncepcional hormonal, direitos sexuais e reprodutivos, biopoder, agência.

Resumo

Neste artigo são discutidas as contradições decorrentes do desenvolvimento e uso dos contraceptivos hormonais, no que tange à luta pelos direitos reprodutivos e ao controle e medicalização do corpo da mulher. Por meio de pesquisa bibliográfica, explora-se o processo de criação do anticoncepcional hormonal e sua popularização no Brasil, país pós-colonial, bem como sua inserção no campo da saúde da mulher e sua posição no debate sobre os direitos sexuais e reprodutivos. A discussão realizada leva à compreensão do anticoncepcional hormonal como um dispositivo de controle do corpo da mulher, inserido no campo do biopoder, a partir das críticas fundamentadas na idealização de um "corpo natural". Por fim, analisam-se as possibilidades de agência frente a seu uso e ao dispositivo que ele engendra.

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Biografia do Autor

Ana Luiza Morais, UFSJ

Graduanda - Psicologia

Isabela Saraiva Queiroz, UFSJ

Departamento de Psicolgia - Psicologia Social

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Publicado

2021-12-01

Edição

Seção

Artigos / Articles / Artículos