Sobre a velhice e lutos difíceis: “eu não faço falta”

Autores/as

  • Glória Castilho NAI/UNATI/UERJ
  • Angélica Bastos PPGTP/UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.1678-9523.2015V21N1P1

Palabras clave:

psicanálise, velhice, luto, dor, angústia.

Resumen

Este trabalho tem por objetivo apresentar e discutir a regularidade comque ocorrem lutos difíceis na velhice. Seu campo de problemas e questõesconsiste em circunscrever certa perturbação do trabalho de luto, expressa emfrases ditas com muita frequência por “idosos” em análise, tais como “eu nãofaço falta”. Recorre a algumas pontuações de S. Freud e J. Lacan sobre a dore a angústia. Apoia-se no comentário do segundo, acerca de uma sequênciaclínica publicada por Margareth Little, em torno de pontos de impasse a quese encontra sujeito o trabalho de luto. Nesse enquadre, indica-se o lugar e afunção da angústia como capaz de abrir e dar direção ao necessário trabalhode luto ao permitir e veicular, sob transferência, alguma circulação da falta.

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Biografía del autor/a

Glória Castilho, NAI/UNATI/UERJ

Psicanalista, membro da Escola Letra Freudiana, Drª em Teoria Psicanalítica pelo PPGTP/UFRJ. Integrante da equipe clínica do Núcleo de Atenção ao Idoso/UNATI/UERJ.

Angélica Bastos, PPGTP/UFRJ

Psicanalista, professora no Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica, bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Publicado

2016-04-07

Número

Sección

Artigos / Articles / Artículos