Efeitos da aprendizagem da relação entre palavra ditada e figura sobre a nomeação de figuras: relações entre o ouvir e o falar

Autores/as

  • Anderson Jonas das Neves Psicólogo pela Universidade Estadual Paulista, Bauru-SP; Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem, UNESP-Bauru; Laboratório de Aprendizagem, Desenvolvimento e Saúde, UNESP-Bauru; Instituto de Ciência e Tecnologia sobre Comportamento, Cognição e Ensino, INTC-ECCE; Bolsista FAPESP
  • Carolina De Santi Antonelli Psicóloga pela Universidade Estadual Paulista, Bauru-SP, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem, Universidade Estadual Paulista, Bauru-SP, Brasil; Bolsista CAPES
  • Mariana Girotto Carvalho da Silva Psicóloga pela Universidade Estadual Paulista, Bauru-SP, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem, Universidade Estadual Paulista, Bauru-SP, Brasil
  • Ana Claudia Moreira Almeida Verdu Docente do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem, Universidade Estadual Paulista, Bauru-SP, Brasil; membro do Laboratório de Aprendizagem, Desenvolvimento e Saúde, Universidade Estadual Paulista, Bauru-SP, Brasil; pesquisadora do Instituto de Ciência e Tecnologia sobre Comportamento, Cognição e Ensino, INTC-ECCE.

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.1678-9523.2014V20N3P566

Palabras clave:

reconhecimento auditivo, nomeação, ensino

Resumen

Investigações sobre linguagem têm explorado possíveis relações entre ouvir e falar, bem como se aprender uma relação entre palavra ditada e objeto (ouvir) seria condição suficiente para emergência da nomeação desse objeto (falar). O presente estudo verificou se, após o ensino de relações condicionais auditivo-visuais entre palavra ditada e figura, ocorreria à nomeação dessas figuras, em seis escolares com comprometimentos acadêmicos e de linguagem, que frequentavam atendimento educacional especializado. O procedimento constituía-se blocos de tarefas de seleção de figuras em tentativas de emparelhamento segundo modelo, seguidas de testes de nomeação de figuras. Os resultados indicaram que a maioria dos participantes aprendeu novas relações entre palavras ditadas e figuras, todavia este ensino não garantiu que nomeassem imediatamente as figuras; obteve-se nomeação após sucessivas exposições às tarefas de seleção e de nomeação. Esses resultados demonstram que condições sob as quais se aprende falar novas palavras podem não depender exclusivamente do reconhecimento auditivo.

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Publicado

2015-07-10

Número

Sección

Artigos / Articles / Artículos