“Do vácuo da alma, insuspeitado, um mundo”: um estudo heideggeriano sobre tempos indigentes na poesia mítica de Santiago Villela Marques
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2358-3428.2020v24n52p452-475Palavras-chave:
Martin Heidegger, Poesia, Lírica, Santiago Villela MarquesResumo
O objetivo deste artigo é buscar compreender alguns fenômenos poéticos do chamado “tempos indigentes”, a luz das reflexões do filósofo Martin Heidegger (2002), que se manifestam na imagem mítica da Criação no poema “A ÚLTIMA OBRA” (2008), de Santiago Villela Marques, a fim de interpretarmos como o divino e o poético podem surgir simultaneamente pelos corpos poemáticos que compõem a produção lírica da contemporaneidade. Para tanto, faremos um percurso analítico-fenomenológico que nos proporcione reflexões sobre o dizer sagrado dos poetas pelos seguimentos dos deuses foragidos, em relação ao tempo-espaço da era do mundo em que o poema é criado: na virada milenar e no século XXI.
Palavras-chave: Martin Heidegger. Poesia. Lírica. Santiago Villela Marques.
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Referências
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