Amy Winehouse e a casa dos mortos: a noção de genialidade no Romantismo Alemão
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2358-3428.2012v16n31p97Palabras clave:
Filosofia, Amy Winehouse, Genialidade, Romantismo Alemão.Resumen
Criar significa destruir também. A genialidade cobra um preço alto: a angústia, a vida dilacerada. A chama que ilumina mais, dura menos. Amy Winehouse não foi a primeira e provavelmente não será a última artista genial a entrar em um processo autodestrutivo. Um processo de total perda de esperança resultando na busca deliberada pela morte. No Romantismo Alemão vários escritores e filósofos falaram sobre o peso da genialidade. Schelling coloca que o gênio é capaz da mesma intuição criadora do Espírito Absoluto. Schopenhauer nos fala da dor de ser gênio. Nietzsche, como Schiller, defende a genialidade artística como o único objetivo digno da vida humana. A vida é arte e cabe a nós desenvolvermos essa arte. Os poetas malditos, as estrelas do rock e do jazz celebraram esta festa, a vida, mesmo que, ao final, não haja mais vida alguma. Diante de um fenômeno midiático como Amy Winehouse, como podemos compreender toda essa reflexão filosófica sobre arte, vida, genialidade e morte?
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