Os vários tons de uma guerra imaginada: duas visões femininas sobre a guerra colonial de Moçambique
DOI :
https://doi.org/10.5752/P.2358-3428.2014v18n35p183Mots-clés :
Literaturas de língua portuguesa, Literatura moçambicana, Escrita feminina, Escrita feminina de Guerra, Teoria do trauma, Life writing, Ventos do Apocalipse, Paulina Chiziane, A costa dos murmúrios, Eva Lopo.Résumé
O presente artigo tem como objetivo comparar e contrastar a maneira imaginada como a protagonista moçambicana Minosse, do romance Ventos do Apocalipse, de Paulina Chiziane, e a portuguesa Eva Lopo, de A costa dos murmúrios, de Lídia Jorge, descrevem a nação moçambicana antes e depois da guerra colonial, e como elas narram o trauma vivenciado na guerra. A hipótese é que a guerra é imaginada por essas mulheres porque o trauma de guerra precisa ser simbolizado para ser processado. Sendo assim, é possível afirmar que escrever sobre o trauma de guerra parece trazer algum tipo de conforto para a mulher afetada pela violência.
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Références
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