In search of the humanization of universities, institutions and legal practices:

a reflective analysis based on decolonial and critical approaches

Authors

  • Marina Caldeira Ladeira Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.1678-3425.2024v9n16p132-144

Keywords:

Decoloniality, Dehumanization, Legal Formation, Subjectivation

Abstract

The paper is inserted in the field of study of Applied Social Sciences, notably in Law, and based on reflections proposed by master's research developed within the Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD) of the Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), with the assistance of the Núcleo Jurídico de Políticas Públicas (NUJUP), seeks to highlight the interrelationship between colonial and uncritical legal education and the dehumanization of the institutions and practices of the justice system. It emphasizes the importance of a dialogical and emancipatory perspective based on interdisciplinarity and the insertion of decolonial approaches and critical philosophy of Law in legal training. It uses bibliographical research, based on the collection of reflections from different authors, notably from the Global South. The starting point is the dehumanizing and colonial education and the legal system, and the point we intend to reach is humanizing and decolonial education and legal action. The aim is to contribute to reversing the chaotic scenario of ineffectiveness of human and fundamental rights, based on the humanistic, critical and decolonial academic education of actors and institutions that guarantee these rights. The conclusion reached permeates the need for formal changes in guidelines, teaching plans and curricula, but also the urgency for the legal approach to be effectively carried out based on diverse knowledge, with a focus on gender, race and rights humans.

Downloads

Download data is not yet available.

References

AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. Coleção Feminismos Plurais (Coordenação de Djamila Ribeiro). São Paulo: Jandaíra, 2020.

ARCELO, Adalberto Antonio Batista. Decolonialidade e interculturalidade: em busca de elementos para a performatividade do discurso dos direitos humanos e fundamentais no Brasil. In: MATOS, Anadityas Soares de Moura Costa; LEMOS, Thaísa Maria Rocha (org.). Afrontando a lógica da colonialidade: por uma epistemologia desobediente. Belo Horizonte: Initia Via, 2019.

BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón (org.). Decolonialidade e Pensamento Afrodiaspórico. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.

BITTAR, Eduardo C. B.; ALMEIDA, Guilherme Assis de. Curso de Filosofia do Direito. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2010.

CARVALHO, José Jorge de. Encontro de Saberes e descolonização: para uma refundação étnica, racial e epistêmica das universidades brasileiras. In: BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón (org.). Decolonialidade e Pensamento Afrodiaspórico. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.

COLAÇO, Thais Luzia; DAMÁZIO, Eloise da Silveira Petter. Novas perspectivas para a antropologia jurídica na América Latina: o direito e o pensamento decolonial. Vol IV. Florianópolis: FUNJAB, 2012.

DUSSEL, Enrique. Transmodernidade e interculturalidade: interpretação a partir da filosofia da libertação. Sociedade e Estado, Brasília, v. 31, n. 1. Abr. 2016.

KASHWAN, Prakash; MACLEAN, Lauren M.; GARCÍA-LÓPEZ, Gustavo A. Rethinking power and institutions in the shadows of neoliberalism: An introduction to a special issue of World Development. World Development, v. 120, p. 133-146, 2019.

LORCA, Javier. El control de los cuerpos y los saberes. Entrevista a Walter Mignolo. Página 12, 8 jul. 2014. Disponível em: https://www.pagina12.com.ar/diario/universidad/10-2502762014-07-08.html. Acesso em 12 ago. 2022.

MACEDO JÚNIOR, Gilson Santiago; TAVARES, Jéssica. Raça, gênero e sexualidade na construção das cidades. Nexo: Políticas Públicas. 09 dez 2020. Disponível em: https://pp.nexojornal.com.br/ponto-de-vista/2020/Ra%C3%A7a-g%C3%AAnero-e-sexualidade-na-constru%C3%A7%C3%A3o-das-cidades. Acesso em 29 mai 2021.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Resolução n°5 de 17, de dezembro de 2018. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Direito e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 18 de dezembro de 2018, p. 122

MOREIRA, Adilson José. Pensando como um negro: ensaio de hermenêutica jurídica. São Paulo: Contracorrente, 2019.

MORIN, Edgar. Ensinar a viver: manifesto para mudar a educação. Tradução de Edgard de Assis Carvalho e Mariza Perassi Bosco. Porto Alegre: Sulina, 2015.

PASSOS, Maria Clara Araújo. O currículo frente à insurgência decolonial: constituindo outros lugares de fala. Cadernos de Gênero e Tecnologia, v. 12, n. 39, p. 196-209, 2019.

PINTO, Juan Montaña. Ensayo introductorio (Prólogo). In: SANTOS, Boaventura de Sousa. Derecho y emancipación. Quito: Corte Constitucional para el Período de Transición, 2012.

REIS, Maria Dulce. A abordagem dos Direitos Humanos em disciplinas de Filosofia. In: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS (Pró-Reitoria de Extensão/Núcleo de Direitos Humanos). Universidade e Direitos Humanos: Práticas desenvolvidas na PUC Minas. Belo Horizonte: Ed. PUC Minas, 2009.

SÁ E SILVA, Fabio de. Estado e Direitos Humanos: Contribuições para a gestão das políticas públicas de Direitos Humanos no Brasil. In: DELGADO, Ana Luiza de Menezes, et al (org). Gestão de políticas públicas de direitos humanos: coletânea. Brasília: ENAP, 2016.

SANÍN-RESTREPO, Ricardo. Aclaraciones fundamentales sobre la encriptación del poder y el pueblo oculto como categorías fundamentales de una nueva democracia. In: CERVANTES, Aleida Hernández; MATAMOROS, Mylai Burgos (org.). La disputa por el derecho: la globalización hegemónica vs la defensa de los pueblos y grupos sociales. México: Universidad Nacional Autónoma de México, 2018, pp. 151-174.

SANÍN-RESTREPO, Ricardo; ARAÚJO, Marinella Machado. A Teoria da Encriptação do Poder: itinerário de uma ideia. Revista da Faculdade Mineira de Direito, Belo Horizonte, v. 23, n. 45, p. 1-17, ago. 2020.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Novos Estudos CEBRAP, n. 79, 2007a, p. 71-94.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Para uma Revolução Democrática da Justiça. São Paulo: Cortez, 2007b.

THIONG'O, Ngũgĩ wa. Decolonising the Mind: The Politics of Language in African Literature. London: Routledge, 1986.

WALSH, Catherine. Interculturalidad, colonialidade y educación. Revista Educación y Pedagogia, Medellín, Universidade de Antioquia, Facultad de Educación, vol. XIX, núm. 48, p. 25 – 35, Mayo–agosto, 2007.

WALSH, Catherine. Interculturalidad crítica y pedagogía de-colonial: apuestas (des)de el insurgir, re-existir y re-vivir. Equador: Universidad Andina Simón Bolívar, 2008.

WALSH, Catherine. Interculturalidade e decolonialidade do poder: um pensamento e posicionamento "outro" a partir da diferença colonial. Revista Eletrônica da Faculdade de Direito de Pelotas, v. 5, n. 1, pp. 6-39, 2019.

WARAT, Luis Alberto. Saber crítico e senso comum teórico dos juristas. Seqüência: Estudos Jurídicos e Políticos, Florianópolis, p. 48-57, jan. 1982. ISSN 2177-7055. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/sequencia/article/view/17121>. Acesso em: 24 ago. 2020. doi: https://doi.org/10.5007/%x.

Published

2024-06-05

How to Cite

LADEIRA, Marina Caldeira. In search of the humanization of universities, institutions and legal practices:: a reflective analysis based on decolonial and critical approaches. VirtuaJus, Belo Horizonte, v. 9, n. 16, p. 132–144, 2024. DOI: 10.5752/P.1678-3425.2024v9n16p132-144. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/virtuajus/article/view/33160. Acesso em: 27 aug. 2025.