Uma revisão da agenda habitacional modernista no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2316-1752.2024v31n45p111-121

Palavras-chave:

Movimento Moderno, Arquitetura Residencial, Cultura Brasileira

Resumo

O presente ensaio consiste em uma observação do Movimento Moderno no Brasil, especialmente nas iniciativas voltadas à produção residencial. Diferentemente de grande parcela das obras que são referência em estudos sobre o Movimento Moderno no Brasil e seu respectivo patrimônio, esse estudo defende que a gênese desta corrente na arquitetura residencial brasileira está associada aos principais acontecimentos sociais verificados no país na segunda metade do século XIX. Deste modo, busca-se narrar a arquitetura moderna brasileira com a voz do cenário político e cultural deste momento, a qual muito se difere dos contextos europeu e norte-americano, cuja relação é frequentemente evidenciada pela literatura acerca deste tema e que culmina em instruções generalizadas e totalizadoras sobre o caso no Brasil.

 

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Biografia do Autor

Mikael José Guedes Alves, Universidade Federal de Minas Gerais

Arquiteto e Urbanista. Doutorando e mestre pelo Programa de Pós Graduação em Arquitetura e Urbanismo (NPGAU) da Universidade Federal de Minas Gerais, possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela mesma universidade. Tem experiência em escritórios de arquitetura e como assistente em disciplinas de projeto e de história da arquitetura ofertadas pela UFMG e é colaborador do PET Arquitetura - UFMG. Participa de pesquisas no âmbito da Filosofia, História da Arquitetura e Arte, e em grupos de estudos voltados à discussão da representação pictórica e iconográfica verificadas em diversos momentos da história da arte moderna. Participa também de grupos de pesquisas sobre cultura brasileira, em especial, àquelas voltadas à construção social do Congado em Minas Gerais.

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Publicado

2025-03-27

Como Citar

Alves, M. J. G. (2025). Uma revisão da agenda habitacional modernista no Brasil. Cadernos De Arquitetura E Urbanismo, 31(45), 111–121. https://doi.org/10.5752/P.2316-1752.2024v31n45p111-121