A Igreja e o Porto entre os séculos XII e XV - DOI: 10.5752/P.2316-1752.2010v17n20p10
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https://doi.org/10.5752/P.2316-1752.2010v17n20p10Abstract
Os Mendicantes que arribaram ao Porto na terceira década do século XIII tinham um projecto político e religioso que não coincidia com o do senhorio eclesiástico da cidade, concedido pela rainha D. Teresa ao bispo D. Hugo em 1120. Conscientemente ou não, serão responsáveis pela sua progressiva decadência e pela desencriptação do espaço absoluto que produzira, primeiro na cidade anelar românica, depois na
Civitate episcopal. Assim, no século seguinte a ideologia urbana dominicana deixará marcas profundas no plano urbano. Alicerçado na geometria e na aliança entre os Pregadores e os mercadores, procurou integrar a communitas e anunciou a emergência de uma paisagem urbana. A utopia mendicante, contudo, seria posta em causa pela decadência da Igreja que apressou e pela afirmação do poder da Coroa, a partir dos finais do século XIV, numa cidade que se tornara, por delegação real, um senhorio colectivo representado no órgão político do Concelho.Downloads
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