Experiência estética, Arquitetura urbana - DOI: 10.5752/P.2316-1752.2010v17n21p134
DOI :
https://doi.org/10.5752/P.2316-1752.2010v17n21p134Résumé
O que significa colocar lado a lado os termos “experiência estética”e “arquitetura urbana”? Juntas, as duas expressões
pretendem identificar uma posição bem específica no modo de
compreender e falar sobre a cidade. O estético designa o elemento
da experiência humana mais comum – o universo de suas
sensações –, e aqui assumo que, quando se trata de definir uma
cidade, a experiência vivida é mais fundamental que as formas
construídas. Trato aqui de descrever a experiência estética em
sua circunstância, segundo a ação que a caracteriza e o habitante
urbano que a realiza em sua vida cotidiana. Por sua vez, o
conceito de arquitetura urbana carrega consigo as formulações
de Walter Benjamin em seus escritos sobre a vida numa grande
cidade, os quais afirmam a primazia da experiência humana
como o aspecto mais fundamental em qualquer definição de urbanismo.
Para além de desenho urbano, planejamento urbano,
estudos urbanos, história urbana, teoria urbana ou outros termos
especializados, arquitetura urbana designa um campo discursivo
que articula todas essas disciplinas numa compreensão multidimensional
da cidade.
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