RECORDAR (NÃO) É VIVER
a tensão entre memória e aceleração na formação da subjetividade jurídica neoliberal
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2318-7999.2021v24n48p92-116Palavras-chave:
Aceleração social, Memória, Sujeito de direitoResumo
O problema que orienta essa pesquisa é o seguinte: como a tensão entre a memória e a aceleração do tempo social impacta a formatação do sujeito de direito no contexto neoliberal? Partindo de estudo de natureza teórica e conceitual, amparada em análise documental e pesquisa bibliográfica, a pesquisa sustenta a hipótese de que a formação de uma subjetividade jurídica neoliberal pode ser evidenciada a partir de uma crise do tempo histórico. Esta se apresenta desde o prisma de uma teoria crítica da aceleração social, proposta por Hartmut Rosa, e estabelece uma forma específica de sujeito de direito que se molda em torno de imperativos próprios do neoliberalismo. Após mapear os contornos da tensão aludida, procede-se ao exame dos elementos constitutivos da legalidade neoliberal para, finalmente, propor-se uma descrição da subjetividade jurídica neoliberal.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
A inscrição de algum trabalho implica a cessão de direitos autorais à Revista, comprometendo-se o autor a não enviar o artigo para outro veículo antes da data prevista para publicação.