DEMOCRACIA FEMINISTA:

por uma política dos afetos

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2318-7999.2024v27n53p168-197

Keywords:

Democracia feminista, Feminismos, Teoria política, Pensamento crítico, Proposições antagônicas antipatriarcais

Abstract

This article aims to outline a content for the concept of feminist democracy. This is analytical-bibliographic research, within the framework of feminist methodology, compatible with the model of democracy that we will defend. We mobilize categories and concepts from critical theory, decolonial theory and contemporary feminist political theory. Initially, we expose the state's situation in Latin America to understand how the racialized, classist, misogynist and exclusionary political-legal framework was constructed in modern times. Afterwards, we articulate feminist theoreticians as a counterpoint to the centrality of the models of liberal democracy and social democracy, in order to tension the approach of redistribution and recognition, located in the neoliberal capitalist crisis. We conclude that feminist democracy has a double aspect. It is political theory, because it proposes a model of the State and it is the politics of affections, as another way of doing politics, constituting itself - through the affection - in potent fissures for the restructuring of institutions and for combating the asymmetries that cross the bodies of of those who inhabit the area of ​​not being. It is not a question of replacing one democracy with another. But to break with patriarchalism (antipatriarchal antagonism) using the fissure method. The work incorporates an original and little explored approach in Brazilian literature, which opens different paths of analysis for future research.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Patricia Fonseca Carlos Magno de Oliveira, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestre em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, doutoranda em Teorias Jurídicas Contemporâneas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro com estágio doutoral no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Portugal. É pesquisadora vinculada ao Laboratório de Direitos Humanos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LADIH/UFRJ) e ao Grupo de Pesquisa Teoria Crítica dos Direitos Humanos (CNPQ). É defensora pública do Estado do Rio de Janeiro e membra fundadora do Fórum Justiça e da ColetivA Mulheres Defensoras Públicas. 

Vanessa Oliveira Batista Berner, Universidade Federal do Rio de Janeiro

É Professora Titular de Direito Constitucional da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Doutora em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais; Coordenadora do Laboratório de Direitos Humanos da UFRJ (LADIH/UFRJ).

Adriana Ramos Costa, Universidade Federal do Rio de Janeiro

É Doutora em Teorias Jurídicas Contemporâneas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mestre em Ciências Jurídico Internacionais pela Faculdade de Direito de Lisboa, Portugal; professora de Direito Constitucional e de Direitos Humanos na Faculdade do Ibmec Rio de Janeiro desde 2003, pesquisadora vinculada ao Laboratório de Direitos Humanos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LADIH/UFRJ) e ao Grupo de Pesquisa Teoria Crítica dos Direitos Humanos (CNPQ).

Published

2024-07-16