ÉTICA E XAMANISMO

Autores

  • Rafael Leopoldo
  • Roberto Starling

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2020v11n21p121-138

Palavras-chave:

Antropoceno. Gaia. Cuidado de si ameríndio. Xamanismo.

Resumo

RESUMO

O presente paper primeiro propõe uma ecologia do medo diante do antropoceno. Trata-se de sentir o medo in concreto como parece propor o xamã Davi Kopenawa ou o filósofo Günther Anders. Desta forma, podemos estar diante do real perigo do antropoceno. Após, a exposição dessa ecologia do medo nós analisamos a Guerra dos Mundos elaborada, inicialmente, por Bruno Latour e reelaborada por Eduardo Viveiros de Castro e Déborah Danowski. Nós pensamos na distinção entre os Humanos (os modernos) e os Terranos (o povo que falta). Por último, propomos voltar a análise das tecnologias de si proposta por Michel Foucault. Foucault no seu livro A hermenêutica do sujeito produz uma genealogia do cuidado de si. Porém, o ponto não abordado dessa genealogia é que ela tem o seu início no xamanismo, assim, entramos na pré-história do cuidado de si para pensarmos um cuidado de si ameríndio na atualidade como possível resposta ao antropoceno.

 

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Publicado

2020-07-02

Como Citar

Leopoldo, R., & Starling, R. . (2020). ÉTICA E XAMANISMO. Sapere Aude, 11(21), 121–138. https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2020v11n21p121-138

Edição

Seção

ARTIGOS/ARTICLES: DOSSIÊ/DOSSIER