CONVIVER COM A DIVERSIDADE: A EXPERIÊNCIA ESCOLAR COM O OUTRO
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2017v8n15p103Palavras-chave:
Outro. Educação. Alteridade.Resumo
A questão que levantamos neste artigo é saber se, no momento em que falamos do Outro na experiência da educação escolar, estamos falando, de fato, no Outro e na possibilidade de encontros (diversidade), ou se estamos nos referindo do mesmo e sua redução/apagamento. Assim, o que significa, na experiência da educação escolar, pensar o Outro para além de sua representação/mesmidade? É possível encontrar um meio, na qual o Outro não seja esvaziado, excluído e neutralizado na sua alteridade? Assumir a alteridade, é perceber que o ser humano não é posse de si mesmo, mas está aberto à responsabilidade pela alteridade do Outro. É poder resgatar e garantir a humanização e respeitar o ser humano na sua diferença. O Outro é deduzido muitas vezes a partir do Eu, visto como ameaça, negação, que questiona e confronta ao poderio do Eu, nesse sentido é que emerge a grande virada para a capacidade do ser humano se fazer e refazer nesse movimento. Pois, a relação para alcançar a alteridade é dada pela exterioridade sendo uma preocupação não para comigo, mas para com o Outro, uma vez que o Outro é sempre uma nova possibilidade, um novo (re)começo na experiência educativa.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
TERMO DE DECLARAÇÃO:
Submeto (emos) o trabalho apresentado, texto original, à avaliação da revista Sapere Aude, e concordo (amos) que os direitos autorais a ele referentes se tornem propriedade exclusiva da Editora PUC Minas, sendo vedada qualquer reprodução total ou parcial, em qualquer outra parte ou meio de divulgação impresso ou eletrônico, sem que a necessária e prévia autorização seja solicitada por escrito e obtida junto à Editora. Declaro (amos) ainda que não existe conflito de interesse entre o tema abordado e o (s) autor (es), empresas, instituições ou indivíduos.