HANNAH ARENDT E A DEFESA DO SISTEMA DE CONSELHOS
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2021v12n24p342-352Keywords:
Democracia; Hannah Arendt; Participação política; Partidos políticos; Sistema de conselhos.Abstract
Em suas reflexões sobre a política, desde seu esforço no intuito de compreender o “fenômeno totalitário” que, de um modo geral, destruiu a própria “política”, Hannah Arendt sempre defendeu a liberdade e a participação política ativa e efetiva de todos os cidadãos, por isso criticou e condenou todo e qualquer sistema político capaz de eliminar ou diminuir os espaços públicos onde os homens possam manifestar sua liberdade através de ação e do discurso na presença de seus pares. Essa crítica não incidiu apenas sobre os regimes totalitários, mas também sobre a democracia representativa que, para ela, ainda não se constituiu em um governo onde todos têm, de fato, a oportunidade de participar de forma ativa e efetiva nos assuntos públicos. Essa realidade, para Hannah Arendt, somente é possível em um governo baseado no sistema de conselhos. Assim, o objetivo primordial deste artigo é analisar e apresentar, ainda que de modo introdutório, alguns argumentos utilizados por ela em defesa do sistema de conselhos.
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