A LIBERDADE DAS PALAVRAS
O papel das ideias estéticas e do gênio na poesia
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2023v14n27p92-102Palavras-chave:
Kant, Gênio, Ideias estéticas, Imaginação, PoesiaResumo
Os estudos sobre a estética kantiana geralmente se concentram nos juízos estéticos – seja na questão do belo, seja na temática do sublime mas há de se reconhecer o mérito de suas discussões sobre a atividade produtiva do gênio e a breve, porém fecunda exposição acerca das belas artes. Buscamos defender essa posição com base no vínculo entre gênio e poesia, que se torna viável mediante uma articulação possibilitada pelas ideias estéticas, através das quais o/a artista consegue expressar conteúdos da imaginação por uma maneira expressiva e não-conceitual, portanto, sem violar os princípios da filosofia crítica. Isso tem papel privilegiado na poesia, vista por Kant como a arte suprema, por ser aquela capaz de permitir maior independência dos sentidos e, consequentemente, maior liberdade da imaginação. Para tal, iremos fazer uso da Crítica da faculdade de julgar (Kritik der Urteilskraft) (1790) e da Antropologia sob um ponto de vista pragmático (Anthropologie in pragmatischen Hinsicht) (1798), ambas obras de Kant.
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