OS PROFESSORES EM FORMAÇÃO NO LE CAMPO: uma análise decolonial

Autores

  • Cleidiane Lemes de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2318-7344.2018v7n15p4-26

Palavras-chave:

Decolonialidade; Educação do Campo; Formação de Professores.

Resumo

A luta pela Educação do Campo conquistou ao longo dos anos de luta cursos específicos para a formação de professores para o campo. Na Faculdade de Educação, da UFMG, temos o primeiro curso em Minas Gerais, o LeCampo. A partir de uma perspectiva teórica decolonial, buscamos analisar as escolhas de um grupo de alunos para o ingresso no curso e, identificar quais os desafios que estão postos para a gestão do curso. Balizamos nossas análises em teóricos decoloniais como Dussel (2002) e Quijano (2005) e, em teóricos da Educação do Campo como Caldart (2014) e Arroyo (2012). Apresentamos resultados parciais de uma roda de conversa realizada com alunos e trechos da entrevista semiestruturada realizada com um professor do curso. É possível afirmar que muitas conquistas foram efetivadas ao longo da construção do projeto de Educação do Campo. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra tem grande responsabilidade nesse percurso, passando a educar os espaços universitários na construção de um projeto político Outro. Todavia, é necessário reforçar os laços de diálogo entre o Movimento e a Universidade para construir diálogos com os novos perfis de ingressos no curso.

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Publicado

2019-12-09

Como Citar

OLIVEIRA, Cleidiane Lemes de. OS PROFESSORES EM FORMAÇÃO NO LE CAMPO: uma análise decolonial. @rquivo Brasileiro de Educação, Belo Horizonte, v. 6, n. 15, p. 4–26, 2019. DOI: 10.5752/P.2318-7344.2018v7n15p4-26. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/arquivobrasileiroeducacao/article/view/21983. Acesso em: 21 maio. 2025.