ENTRE SABERES, IDENTIDADES E JOGOS DE PODER NA REESTRUTURAÇÃO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA NO PARANÁ

Autores

  • Ana Caroline Goulart Universidade Federal do Paraná (UFPR)

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2318-7344.2016v4n7p24

Palavras-chave:

Educação indígena. Interculturalidade. Identidade.

Resumo

Refazer os sentidos e a organização da educação escolarizada tem sido uma intensa preocupação de profissionais indígenas que atuam nas escolas dentro de suas terras. Saberes e memórias que enfrentam tentativas históricas de controle e formatação nos colocam frente a um cenário de disputa e distribuição desigual de poder quando pensamos, por exemplo, na (re)formulação curricular e formação de professores. É a partir desse cenário, que se apresenta entre os povos indígenas no Paraná, que desenvolvo uma reflexão acerca das transformações identitárias, políticas e escolares, entendendo-os como indissociáveis. Concomitante a isso, proponho um olhar para as relações entre professores indígenas e não indígenas a partir de suas perspectivas sobre educação escolar, currículo e interculturalidade, ressaltando o caráter político que é atribuído às escolas indígenas e a protagonismo de profissionais indígenas na gestão das escolas e na progressiva substituição de professores não indígenas.

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Biografia do Autor

Ana Caroline Goulart, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal do Paraná (UFPR); tutora na especialização em Educação das Relações Étnicoraciais – NEAB/UFPR; professora de Sociologia no ensino médio em Curitiba.

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Publicado

2016-10-17

Como Citar

GOULART, Ana Caroline. ENTRE SABERES, IDENTIDADES E JOGOS DE PODER NA REESTRUTURAÇÃO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA NO PARANÁ. @rquivo Brasileiro de Educação, Belo Horizonte, v. 4, n. 7, p. 24–36, 2016. DOI: 10.5752/P.2318-7344.2016v4n7p24. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/arquivobrasileiroeducacao/article/view/P.2318-7344.2016v4n7p24. Acesso em: 9 set. 2025.