Distopia e(m) paratradução: reescrevendo Margaret Atwood para o público brasileiro

Authors

  • Juliana Cristina Salvadori Universidade do Estado da Bahia
  • Daiane Alves Silva Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2358-3231.2021n38p114-133

Keywords:

Rewriting, Dystopia, Domestic Canon, Paratexts, Margaret Atwood

Abstract

This study, funded by CNPq, presents the translations/rewritings of Margaret Atwood’s dystopias, published in Brazil from 2000 to 2019 by Editora Rocco.The paratexts (cover, back cover, flap) analyzed illuminate how these elements rewrite the author and her works to Brazilian readers, constructing a domestic canon of them. Theoretical frameworks is based on Even-Zohar (1990) regarding polysystem theory; Venuti (2019) regarding domestic canon; Lefevere (2007), regarding translation and rewriting; Kathryn Batchelor (2020) and Câmara (2014) on paratexts e paratranslation; Margaret Atwood (2005) on dystopia. Five out of six dystopian narratives by Atwood were translated and published in Brazil by editora Rocco, and reprints issued from 2017 on. Atwood’s dystopian narratives are issued by the main editorial imprint, not by young adult literature imprint, pointing the place Atwood and her works hold, in the center of the literary system, even though translated literature tends to be placed in the margins. Freeware concordance program AntConc was used to analyze the paratexts. The findings show the works are labeled as science fiction works, at first, and to speculative fiction and dystopia, lately; the paratexts also stress the author: her fame, prizes and the worldwide reach of her works. Her domestic canon in Brazil consists mainly of novels, leaving her other fictional works and critical-theoretical ones in the background, particularly those which discusses her writing, used in this work as critical support to understand her rewriting in Brazil.

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Author Biographies

Juliana Cristina Salvadori, Universidade do Estado da Bahia

Mestre em Letras (Inglês e Literatura Correspondente) pela Universidade Federal de Santa Catarina (Bolsa CAPES) e Doutora em Literaturas de Língua Portuguesa pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (Bolsa CNPq). Professora Adjunta da Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Ciências Humanas, Campus 4, Jacobina, desde 2012. Atua como docente na graduação (Curso de Letras Língua Inglesa e Literaturas) e no Programa de Pós-Graduação em Educação e Diversidade- PPED, . É líder do Desleituras: grupo de estudo, pesquisa e extensão em leitura, tradução e adaptação, que se ocupa de práticas de leitura e escrita constituídas na contemporaneidade, enfocando processos, produtos e atores de textos multi e transmodais. É também co-líder e pesquisadora no Grupo de Pesquisa Diversidade, Formação, Educação Básica e Discursos (DIFEBA), no qual coordena o Grupo de estudos em Educação Inclusiva e Especial (GEEDICE), cujas principais áreas de atuação e interesse são formação de professores, práticas pedagógicas, educação inclusiva e acessibilidade

Daiane Alves Silva, Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Graduada em Letras Língua Inglesa e Literaturas pela Universidade do Estado da Bahia, Campus XXIII, Seabra. 

Published

2021-09-23

How to Cite

Salvadori, J. C., & Silva, D. A. (2021). Distopia e(m) paratradução: reescrevendo Margaret Atwood para o público brasileiro. Cadernos CESPUC De Pesquisa Série Ensaios, (38), 114–133. https://doi.org/10.5752/P.2358-3231.2021n38p114-133