Quem quer paróquia, quer templo: a igreja matriz da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição da Vila do Príncipe e suas irmandades leigas, Comarca do Serro do Frio, Minas Gerais, 1713-1821
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2237-8871.2021v22n36p98-117Keywords:
Brasil colônia, Comarca do Serro do Frio, Vila do Príncipe, Irmandades leigas, História culturalAbstract
Em torno do conceito de gesto pedagógico colonial – como são criadas e de que forma funcionam as complexas redes de sociabilidade com suas relações de poder e de autoridade – investigamos como a arquitetura da matriz serrana e suas irmandades leigas revelam o jeito barroco serrano de ser, ou seja, como a constituição ontológica serrana se mostra em sua arquitetura religiosa no período colonial. Revisamos alguns estudos e datações estabelecidas desde o século XX sobre a matriz da Senhora da Conceição. Centramos nossa análise na metodologia de pesquisa bibliográfica e documental. O resultado é uma narrativa ampliada sobre a sociedade serrana colonial e suas devoções, festas e templos, baseada numa cosmovisão centrada na noção de salvação da alma pela intermediação da Igreja católica em processo de reforma e contrarreforma pós-tridentina.
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