Um breve balanço acerca da história da formação docente no Brasil à luz da teoria das representações sociais
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2237-8871.2022v23n39p121-143Palabras clave:
História da formação docente, História da educação, Teoria das Representações SociaisResumen
O presente estudo foi um recorte de nossa dissertação e tem como finalidade problematizar a formação docente e suas representações sociais, constituídas ao longo dos processos sócio-históricos da educação. E para uma melhor sistematização desse balanço histórico, delimitamos como objetivos específicos: localizar a formação docente entre o período colonial e imperial; Apontar os avanços e recuos da formação entre o período republicano e ditadura militar e por fim refletir acerca das rupturas e continuidades da formação pós ditadura até os anos 90, que é o momento que se delineia uma concepção de formação docente que tem se perpetuado hodiernamente. Para isso, buscamos a partir de uma metodologia de caráter bibliográfica com base em Saviani (2004), Manacorda (2004) Paiva (2003), Vicentini e Lugli (2009), Villela (2003), entre outros autores e com base nos fundamentos epistemológicos apoiados na Teoria das Representações Sociais sob a égide de Moscovici (1978) e Jodelet (2001), propondo assim uma aproximação do movimento dialógico, complexo e crítico da história da educação brasileira e pontuando especificamente algumas reflexões acerca da docência e das suas respectivas representações constituídas socialmente e historicamente. Assim, podemos apontar que as representações sociais de docência estão atravessadas pelos processos de significação e ressignificação social que são atravessados pela realidade, pela historicidade e pelos projetos societários em disputa.
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