Chamada para edição especial Dossiê: Rostos da Economia de Francisco e Clara

2023-08-24

As submissões dos trabalhos devem ser realizadas, exclusivamente, até as 23h59 do dia 16/10 pelo site da Revista Conecte-se!

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O dossiê tem como objetivo reunir trabalhos que relacionem o projeto Economia de Francisco e Clara com distintas áreas de pensamento contemporâneo, em suas variadas feições, expressões e realidades que esta agenda tem construído nas malhas da realidade. O projeto The Economy of Francesco foi inaugurado pelo Papa Francisco no ano de 2019 e, desde então, tem mobilizado uma série de juventudes, empreendedores, empresários, organismos religiosos, movimentos populares, pesquisadores e professores para construírem projetos focalizados em novas relações econômicas.

O presente dossiê pretende reunir artigos de experiências coletivas, comunitárias, extensionistas, educativas e/ou de intervenções sociais da realidade que culminem em uma nova relacionalidade econômica, política, cultural, religiosa e/ou comunitária, como também no plano teórico documental pesquisas que alavancam o pensamento socioeconômico no contexto nacional e internacional.

A formação de uma rede que consolide novo(s) pacto(s) econômico(s) mobiliza-se em construir um processo reflexivo e prático de alternativas, fruto da denúncia contundente que o movimento Economia de Francisco e Clara impulsiona a respeito do colapso ecológico e social provocado pelo capitalismo.

O fenômeno das alternativas ao modelo econômico é algo conhecido nas reflexões dos mais variados campos de pesquisa no Brasil e na América Latina. Este dossiê se dedica a relacionar pesquisas que exponham epistemologias do pós-capitalismo e de novas relacionalidades econômicas, desde as comunidades, bairros, escolas, universidades, movimentos, organizações da sociedade, entre outros. Os rostos da Economia de Francisco e Clara confeccionam ao mesmo tempo uma série de iniciativas no âmbito do pensamento contemporâneo, tecem novas possibilidades de reinventar a convivência coletiva e apontam para a emergência de movimentos que superem o colapso presente. Dessa forma, o Estado, as empresas, as comunidades, as religiões e as inumeráveis instituições sociais tomam a centralidade no terreno das discussões públicas, para consolidar, amparados por uma economia humana e ecológica, novas relacionalidades produtivas, reprodutivas, participativas, simbólicas, educativas, entre outras.