PSICODRAMA E DIVERSIDADE:
o mundo que queremos e fazemos.
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2594-5467.2024v8n17p118-127Palavras-chave:
Psicodrama, Diversidade, InclusãoResumo
Nesse relato de experiência, refletimos sobre o mundo e o Psicodrama que queremos, e apresentamos práticas socioterapêuticas que primam pela diversidade e inclusão. Buscamos responder até que ponto nossos trabalhos contribuem para libertar a pessoa de conservas culturais que adoecem, desenvolvendo a espontaneidade-criatividade. Ao compreendermos o quanto estamos imersos na realidade brasileira, patriarcal e neoliberal, com as ideologias e as desigualdades que geram violências e sofrimento aos grupos minoritários, verificamos a necessidade de nos letrarmos e de desenvolvermos a sociocrítica e autocrítica. No texto trazemos teóricos do Brasil e do mundo, e os filósofos da dissidência Paul B. Preciado (2020) e Judith Butler (2018). São pensadores que contribuem para a desconstrução de gênero, para a compreensão da sexualidade, das minorias sociopolíticas e das relações de poder. Observamos que as práticas socionômicas libertadoras fortalecem a ética relacionada à espontaneidade-criatividade que contribui para a igualdade social, para a consciência sociocrítica, para um mundo relacionado à convivência com as diferenças, e ao fomento da luta antirracista e contra a LGBTfobia.
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