O BRASIL QUE QUEREMOS:
perspectivas do grupo de estudos de psicodrama e relações étnico-raciais
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2594-5467.2024v8n17p110-119Palavras-chave:
Quilombo- Relações raciais, Psicodrama, GrupoResumo
Este artigo tem como finalidade descrever o minicurso intitulado "O Brasil que queremos - Perspectivas do Grupo
de Estudos de Psicodrama e Relações Étnico-Raciais", desenvolvido durante o 24º Congresso Brasileiro de
Psicodrama e o 2º Congresso Regional Latino-americano de Psicoterapia de Grupos e Processos Grupais - IAGP,
no período de 11 a 14 de setembro de 2024, na modalidade híbrida, em Belo Horizonte, Minas Gerais. A atividade
foi desenvolvida em dois momentos (manhã e tarde), com a participação total de 120 pessoas, a partir da
metodologia sociodramática com grupos, a qual seguiu as etapas sequenciais do sociodrama, que foram:
aquecimento (inespecífico e específico), desenvolvimento e compartilhamento. Trata-se de um relato de
experiência, tendo como texto disparador “Quem pode falar? Falando no centro, descolonizando o conhecimento”,
de autoria de Grada Kilomba, cujos resultados foram sistematizados por meio das ressonâncias envolvendo
experiências pessoais e profissionais, tanto no âmbito individual quanto no coletivo, sobre as diversas formas de
racismo e seus enfrentamentos. A partir das ressonâncias, o minicurso teve como propósito promover
conscientização sobre o papel do Psicodrama na luta por uma sociedade mais justa e igualitária. Acredita-se que
essa perspectiva, inspirada na resistência e liberdade dos quilombos, pode contribuir de forma significativa para a
construção de uma teoria e prática antirracista entre profissionais que atuam em contextos grupais, estimulando
diálogos que visam à transformação social.
Palavras-chave: quilombo; relações raciais; psicodrama; grupo; antirracismo.
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Referências
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