PESSACH E A ÉTICA DO BEM POSSÍVEL

uma pedagogia celebrativa de transformação socioecológica rumo à COP 30

Resumo

O presente estudo propõe uma ecoteologia moral social ‘em saída’, articulada à Ecologia Integral, a partir de práticas educativas que promovem justiça socioambiental intergeracional e regeneração da vida. Fundamentado em uma hermenêutica celebrativa e no discernimento histórico, analisa a festa como categoria teológico-pedagógica, ancorada nas tradições de Pessach, capazes de inspirar uma ética do bem comum. A celebração é compreendida como prática de transformação socioecológica e, dessa forma, articulam-se memória, resistência e esperança ativa, superando o modelo tecnocrático e promovendo uma espiritualidade do cuidado. A proposta se insere no contexto de saberes plurais e de territórios educativos que resistem à cultura do descarte e constroem alternativas solidárias e inclusivas. Em sintonia com os desafios da COP30, o estudo reafirma a urgência de experiências educativas enraizadas na escuta dos povos, na conversão ecológica, e na reconstrução das relações com a Casa Comum. Ao integrar fé, cultura e política do cotidiano, o artigo oferece subsídios para uma pedagogia moral celebrativa e comprometida com a transformação das estruturas e a regeneração da esperança.