O Sul Global pelo Sul Global?
As RI latino-americanas escrevem sobre o Oriente Médio
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.1809-6182.2024v21n2p33-43Palavras-chave:
South-South relations, Latin American IR, Middle East, Peripheral OrientalismResumo
Este estudo parte do pressuposto de que as Ciências Sociais desempenham uma função
normativa com efeitos subjetivos. Ele examina o conhecimento (re)produzido em regiões do
Sul Global sobre outras regiões dentro da mesma categoria, com foco em como a produção
acadêmica latino-americana em Relações Internacionais constrói conhecimento sobre
o Oriente Médio. Para isso, analisa artigos sobre o Oriente Médio escritos por autores
latino-americanos e publicados em periódicos indexados na SciELO (2011–2019). Os
resultados sugerem que essas análises frequentemente replicam os pressupostos ontológicos,
epistemológicos e teóricos das Relações Internacionais ocidentais, ao mesmo tempo em que
incorporam elementos do Orientalismo periférico. Ao fazê-lo, o estudo destaca as condições
e os efeitos da subjetivação na (re)produção desse conhecimento.
Downloads
Referências
BERGEL, M. El Oriente desplazado. Los intelectuales y los orígenes del tercermundismo en la Argentina. Quilmes: Universidad Nacional de Quilmes, 2015.
BERNAL, J. Colombia e Israel bajo la administración Uribe: compañeros en la guerra global contra el terrorismo. Colombia Internacional, n.84, p.71-106, 2015.
BERNAL-MEZA, R. Contemporary Latin American Thinking on International Relations: Theoretical, Conceptual, and Methodological Contributions. Revista Brasileira de Politica Internacional, vol.59, n.1, p.1-32, 2016.
BYWATERS, C. El «NO» de Ricardo Lagos a la invasión de Irak en 2003: el proceso de toma de decisiones de política exterior en Chile. Estudios Internacionales, n.177, p.65-88, 2014.
CARVALHO PINTO, V. Exploring the interplay between Framing andSecuritization theory: the case of the Arab Spring protests in Bahrain. Revista Brasileira de Politica Internacional, vol.57, n.1, p.162-176, 2014.
CARVALHO PINTO, V. Signalling for Status: UAE and Women’s Rights. Contexto Internacional, vol.41, n.2, p.345-362, 2019.
CONDE, G. Agua, poder y hegemonía entre actores estatales y no estatales en Turquía, Siria e Iraq. Estudios de Asia y África, vol.52, n.1, p.5-28, 2017.
CUADRO, M. Las relaciones en el Golfo después de la “Primavera Árabe” y su impacto en la región, Revista de Relaciones Internacionales, Estrategia y Seguridad, vol.11, n.2, p.111-135, 2016.
DE CASTRO SANTOS, M.; TAVARES TEIXEIRA, U. The essential role of democracy in the Bush Doctrine:the invasions of Iraq and Afghanistan. Revista Brasileira de Politica Internacional, vol.56, n.2, p.131-156, 2013.
DER GHOUGHASSIAN, K. De la Guerra de los treinta años a la yihad en el siglo XXI:el conflicto religioso, ¿preludio de la secularización? Colombia Internacional, n. 78, p.15-46, 2013.
FERREIRA, B.; VINICIUS, S. The Core of Resistance: RecognisingIntersectional Struggle in theKurdish Women’s Movement. Contexto Internacional, vol.40, n.3, p.479-496, 2018.
FIGUEROA SEPÚLVEDA, M. La emergencia y aumento del antisemitismo en los gobiernos de Hugo Chávez y su relación con la profundización de las relaciones entre Venezuela e Irán (2005-2013). Revista de Relaciones Internacionales, Estrategia y Seguridad, vol.13, n.1, p.239-268, 2018.
GARDUÑO GARCÍA, M. La acción contenciosa del islam político durante la crisis hegemónica del Estado secular en Medio Oriente: los casos de Egipto e Irán. Estudios de Asia y África, vol.54, n.2, p.229-266, 2019.
GHOTME, R.; RIPOLL, A. Las relaciones internacionales de la guerra civil siria: Estados Unidos y Rusia en la lucha por el poder internacional. Revista de Relaciones Internacionales, Estrategia y Seguridad, vol.9, n.2, p.49-76, 2014.
GUEDES DE OLIVEIRA, M.; GOMES DOS SANTOS, D. Brazil, the United States and the Tehran Declaration. Revista Brasileira de Política Internacional, vol.61, n.1, p.1-16, 2018.
GUERRERO TURBAY, M.; JARAMILLO JASSIR, M. El poder blando y la diplomacia cultural de Turquía: Análisis de los factores históricos y regionales. Revista de Relaciones Internacionales, Estrategia y Seguridad, vol.8, n.1, p.61-84, 2013.
GUERRERA TURBAY, M.; JARAMILLO JASSIR, M. La neutralidad activa: enfoque comparativo entre la política exterior colombiana y turca. Revista de Relaciones Internacionales, Estrategia y Seguridad, vol.10, n.2, p.197-214, 2015.
LILLI, E. Debating US Military Strategy in thePersian Gulf: What is the Way Forward? Revista Brasileira de Politica Internacional, vol.61, n.1, p.1-18, 2018.
MELAMED VISBAL, J. Europa ante la amenaza del radicalismo religioso del Estado Islámico. Revista de Relaciones Internacionales, Estrategia y Seguridad, vol.11, n.1, p.61-83, 2016.
MENDELSKI DE SOUZA, B. A Deslegitimação do Programa Nuclear Iraniano no Discurso de Benjamin Netanyahu. Contexto Internacional, vol.37, n.2, p.727-761, 2015.
MIGUEZ, C.; DECIANCIO, M. La internacionalización de la teoría de las Relaciones Internacionales en la Argentina. Los híbridos teóricos y su clasificación. Papeles de Trabajo, vol.10, n.18, p.169-192, 2016.
ORTIZ, C.; CARO, I. La yihad sunita del Estado Islámico y Al-Qaeda: islamismo, antiimperialismo... ¿y nihilismo político-mesiánico? Estudios Internacionales, n. 189, p. 37-62, 2018.
PAREDES FRÍAS, E.; CONTRERAS PIÑAS, E. Patrones de la votación de México en la Asamblea General de la ONU entre 1994 y 2015: cuestiones de Oriente Medio Y Palestina. Foro Internacional, vol.57, n.3, p.541-575, 2017.
QUERAJAZU ESCOBARI, A. Seguridad internacional y multilateralismo: las organizaciones internacionales y la intervención en Libia. Colombia Internacional, n.76, p.111-136, 2012.
QUIRINO STEINER, A.; ALMEIDA MEDEIROS, M.; MESQUITA DE SOUZA LIMA, R. From Tegucigalpa to Teheran: Brazil’s Diplomacy as an Emerging Western Country. Revista Brasileira de Política Internacional, vol.57, n.1, p.40-58, 2014.
RAMALHO DA ROCHA, A.; PEREIRA, P. Iran Talks: Das Palavras aos Atos. A Declaração de Teerã e o Plano de Ação Conjunto de Genebra em Perspectiva. Contexto Internacional, vol.36, n.2, p.655-682, 2014.
SCHEFFLER, T. ‘Fertile Crescent’, ‘Orient’, ‘Middle East’: The Changing Mental Maps of Southwest Asia. European Review of History: Revue européenne d'histoire, vol.10, n.2, p.253-272, 2003.
SOUTO OLMEDO, S. La humanidad en el limbo. El sistema de protección internacional de Turquía ante la crisis humanitaria del conflicto en Siria. Foro Internacional, vol.58, n.4, p.719-754, 2018.
TABOADA, H. Un orientalismo periférico: Viajeros latinoamericanos 1786-1920. Estudios de Asia y África, vol.33, n.2, p.285-305, 1998.
TAWIL KURI, M. El estudio de Medio Oriente en la disciplina de las RRII en México. Foro Internacional, n.3, p.614-632, 2016.
TAWIL KURI, M. Continuidad y ajustes en la política exterior mexicana hacia el mundo árabe y el Medio Oriente: la agenda económica y política. Foro Internacional, vol.59, n.3-4, p.907-932, 2019.
TICKNER, A. Los estudios internacionales en América Latina. ¿Subordinación intelectual o pensamiento emancipatorio? México: Alfaomega, Uniandes, 2002.
TICKNER, A. Hearing Latin American Voices in International Relations Studies. International Studies Perspectives, vol.4, n.4, p.325-350, 2003.
TICKNER, A.; WAEVER, O. Introduction. Geocultural Epistemologies. In: TICKNER, A. and WAEVER, O. (eds.). International Relations Scholarship Around the World, New York: Routledge, 2003. p.1-31.
VÁSQUEZ MÉNDEZ, M.; RAMÍREZ MONTAÑEZ, J. Conflicto palestino-israelí a la luz dela hidropolítica y la trasgresión delderecho al agua. Estudios Internacionales, n.190, p.107-124, 2018.
VIGEVANI, T.; STANGE CALANDRIN, K. Brazil’s policy toward Israel and Palestine in Dilma Rousseff and Michel Temer’s administrations: have there been any shifts. Revista Brasileira de Estudos Internacionais, vol. 62, n. 1, p. 1-25, 2019.
VIRAMONTES, E. The Arab Public Sphere and Qatari Foreign Relations since 2015. Foro Internacional, vol.59, n.1, p.11-46, 2019.
WALKER, R.B.J., On the Spatio Temporal Conditions of Democracy. Alternatives, n.16, p.243-262, 1991.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).