Mas, pode-se perguntar, para qual uno se deve tender? Alguma vez na História da Filosofia foi possível ostentar um suporte capaz de explicar e acomodar as inquietudes humanas? O assombro diante do múltiplo, da pluralidade indomável, foi algum dia estancado pelas estratégias do lógos? Tender ao uno não seria tão somente forçar violentamente vínculos de unidade mediante o domínio pelo convencimento que, de real nada teria, mas apenas exibição de cálculos bem articulados? O lógos, cuja vocação é tender ao uno, foi, em alguma época, inocente e puro a ponto de demonstrar uma verdade incontestável? Mas, o que realmente se pretende dizer com o termo lógos? Penso que, por muitos aspectos, esse quarto número da Revista Sapere Aude, do Departamento de Filosofia da PUC Minas, sugere ampla reflexão sobre tais questões.
Publicado: 06-12-2011

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