A LEITURA DA CRIAÇÃO E DA ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA A PARTIR DAS RELAÇÕES DE GÊNERO
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Resumo
Neste artigo analisamos a leitura da teologia da criação e da antropologia teológica clássica a partir das novas perspectivas da teologia contemporânea, principalmente da teologia feminista. Influenciada pela filosofia grega e pela mentalidade patriarcal herdada do mundo antigo, a teologia clássica legitimou a subordinação hierárquica das mulheres aos homens, como uma das consequências da separação entre Salvação e Criação. A teologia contemporânea, por sua vez, ao sublinhar a tese da
complementariedade, revitalizou a tipologia patrística de Cristo, como novo Adão (homem) cujo complemento é a Igreja, como nova Eva (mulher). Essa tipologia situa em um mesmo plano, humanidade e masculinidade, mas em planos diferentes, humanidade e feminilidade. A mediação das relações de gênero aponta os limites destas antigas e novas estruturas de subordinação. Ela também possibilita, na reflexão teológica, a constituição de novas subjetividades, irredutíveis à objetivação das mulheres, predominante na teologia do passado e do presente.
complementariedade, revitalizou a tipologia patrística de Cristo, como novo Adão (homem) cujo complemento é a Igreja, como nova Eva (mulher). Essa tipologia situa em um mesmo plano, humanidade e masculinidade, mas em planos diferentes, humanidade e feminilidade. A mediação das relações de gênero aponta os limites destas antigas e novas estruturas de subordinação. Ela também possibilita, na reflexão teológica, a constituição de novas subjetividades, irredutíveis à objetivação das mulheres, predominante na teologia do passado e do presente.
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Como Citar
CANDIOTTO, Jaci de Fátima Souza. A LEITURA DA CRIAÇÃO E DA ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA A PARTIR DAS RELAÇÕES DE GÊNERO. INTERAÇÕES, Belo Horizonte, v. 7, n. 11, p. 147–163, 2013. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/interacoes/article/view/6194. Acesso em: 14 ago. 2025.
Seção
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