CONCEPÇÕES MASCULINAS SOBRE A MULHER NO BUDISMO
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Resumo
A situação de subordinação da mulher é algo constante em muitas culturas. Também no campo da economia, filosofia e religiões ela é vista como inferior ao homem por diversas razões: fraqueza corporal e intelectual, a corporeidade feminina é vista como obstáculo (tentação) à espiritualidade do homem, sendo concebida de modo ambíguo, ora como santa (Virgem Maria), ora como impura e pecadora (Eva). No budismo,
nos diversos ramos, ela também é concebida como alguém perigoso por despertar no homem desejos que impediriam o arhat (santo) de chegar ao Nirvana. Com muita relutância, Buda admitiu mulheres (bikkhuni) à vida monástica (samgha), ficando submissas em tudo aos monges (mesmo a um jovem noviço) e atrapalhando a expansão do budismo no mundo. Ela deve obedecer normas duplamente pesadas pelo fato de ser mulher já que provoca impermanência (desejos) na busca do Nirvana.
nos diversos ramos, ela também é concebida como alguém perigoso por despertar no homem desejos que impediriam o arhat (santo) de chegar ao Nirvana. Com muita relutância, Buda admitiu mulheres (bikkhuni) à vida monástica (samgha), ficando submissas em tudo aos monges (mesmo a um jovem noviço) e atrapalhando a expansão do budismo no mundo. Ela deve obedecer normas duplamente pesadas pelo fato de ser mulher já que provoca impermanência (desejos) na busca do Nirvana.
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Como Citar
LIBÓRIO, Luiz Alencar. CONCEPÇÕES MASCULINAS SOBRE A MULHER NO BUDISMO. INTERAÇÕES, Belo Horizonte, v. 3, n. 3, p. 155–168, 2014. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/interacoes/article/view/6727. Acesso em: 3 set. 2025.
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ARTIGOS
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