A relação mãe-bebê com deficiência auditiva no processo de diagnóstico

Autores

  • Midori Otake Yamada Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, Universidade de São Paulo
  • Cibelle Nunes Moretti Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, Universidade de São Paulo
  • Mariani da Costa Ribas do Prado Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, Universidade de São Paulo
  • Maria Cecília Bevilacqua Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.1678-9523.2014V20N3P460

Palavras-chave:

relações mãe-filho, diagnóstico, perda auditiva

Resumo

O objetivo do estudo foi compreender as vivências de mães frente ao processo de diagnóstico da deficiência auditiva de seu bebê. Participaram desta pesquisa sete mães de bebês diagnosticados com perda auditiva profunda, no Centro de Pesquisas Audiológicas do HRAC-USP. Com base na abordagem qualitativa, a análise dos resultados baseou-se no método fenomenológico. O estudo revelou que a experiência das mães frente ao diagnóstico de deficiência auditiva do filho foi de ruptura e de impacto negativo em suas trajetórias de vida. Após a intervenção da equipe, passam a encarar a situação sob uma nova perspectiva e esperança. Considerando que a presença e persistência dos sentimentos negativos nas mães constituem potencial fator de risco na relação mãe-bebê, identificar os fatores que se encontram relacionados ao efeito negativo no desenvolvimento infantil pode ajudar essa mãe a superar a dor do diagnóstico e estabelecer uma relação saudável com o seu filho.

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Publicado

2015-07-10

Edição

v. 20 n. 3 (2014): Psicologia em Revista

Seção

Artigos / Articles / Artículos

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