APROPRIAÇÕES DECOLONIAIS DAS CLÍNICAS DO TRABALHO

Autori

  • Carlos Eduardo Carrusca Vieira

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2022v28p245-268

Parole chiave:

Clínicas do Trabalho, Pensamento Decolonial, Racismo, Gênero, Psicologia Social do Trabalho

Abstract

As abordagens Clínicas do Trabalho interessam-se pelos processos de subjetivação em suas relações com o trabalho. Contudo, se o trabalho é um denominador comum nas pesquisas brasileiras inspiradas nessas abordagens, o mesmo não pode ser dito sobre as relações de classe, sexo/gênero e “raça”. Baseados em uma pesquisa bibliográfica e dialogando com uma pesquisa sobre a violência interseccional relacionada ao trabalho, analisamos as contribuições do pensamento decolonial para as Clínicas do Trabalho. Destacamos a necessidade de desenvolver essas abordagens a partir da reflexão sobre a colonialidade do poder e sobre as aludidas relações sociais transversais, o que viabiliza ampliar o horizonte de nossa práxis. Sem um posicionamento decolonial, nossas intervenções correm o risco de esterilizar seu potencial de transformar as relações de dominação enraizadas em uma matriz colonial de poder.

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Biografia autore

Carlos Eduardo Carrusca Vieira

Professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPG-Psi) da PUC Minas. Pós-doutor em Psicologia pelo PPG-Psi da PUC Minas. Doutor e Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Pubblicato

2022-04-04

Fascicolo

Sezione

Artigos / Articles / Artículos