"TORNAR-SE NEGRO" NA INFÂNCIA

OS DESDOBRAMENTOS DO RACISMO A PARTIR DA REPRESENTATIVIDADE NEGRA NO CINEMA INFANTO-JUVENIL.

Autori

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2023v29p139%20-%20163

Parole chiave:

negritude, infantojuvenil, representatividade, identidade, cinema

Abstract

No trabalho que se segue interrogamos o contexto da representatividade infantojuvenil da negritude no cinema e seus efeitos nos processos identitários de crianças e adolescentes.  Para isso, exploramos a noção de “tornar-se negro”, tal como é formalizado por Neusa Santos Souza e outros autores, a fim de permitir uma melhor compreensão de como este processo se estabelece na infância, a partir das relações que se constroem na construção identitária advinda da influência da representatividade negra no cinema infantojuvenil. Do ponto de vista metodológico, o artigo analisa as falas de cinco crianças e adolescentes negros sobre a temática proposta a partir de estratégias lúdicas construídas através do método da pesquisa-ação. Resulta deste artigo a constatação de que a negritude infantojuvenil tem sido invisibilizada e diminuída no âmbito de sua representatividade social, impactando em  processos identitários de silenciamento e subalternização de suas identidades.

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Biografie autore

Alice Soares Chaves, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)

Psicóloga graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).

Mônica Eulália da Silva Januzzi, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)

Professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), doutora e mestra em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), pós-doutora em Estudos Psicanalíticos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Pubblicato

2025-01-01

Fascicolo

Sezione

Editorial