Reading, Writing, Living, and Feeling: an Interview With Olivia Dresher on the Literary Fragment
an Interview With Olivia Dresher on the Literary Fragment
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2358-3428.2022v26n56p102-112Palavras-chave:
literary fragment, Olivia Dresher, interview, modernity, private writingResumo
Este artigo apresenta uma discussão sobre o fragmento literário e introduz a obra de Oliva Dresher, antologista, musicista e diarista norte-americana, que adotou o Twitter como suporte para seus escrítos íntimos a partir de 2009. Esse preâmbulo funciona como pano de fundo para a entrevista inédita com a escritora reproduzida aqui, por meio da qual aprendemos sobre seus anos de formação, seus pensamentos sobre o fragmento e as implicações de se escrever em mídias socias. O artigo destaca a relação entre a escrita fragmentária e a modernidade e aborda os desafios subjacentes à análise de fragmentos, o que inclui a própria flexibilidade desses textos (que podem assumir diversas formas), e a questão da autobiografia, uma vez que essas produções são frequentemente de natureza íntima e pessoal. As antologias de Olivia Dresher – A silence of words (2019); In pieces: an anthology of fragmentary writing (2006), and Darkness and light: private writing as art (2000) – além de trabalhos de teóricos e críticos como Gerald L. Bruns, Philip Beitchman e Leonor Arfuch forneceram o suporte para a pesquisa realizada e para a apresentação dos pensamentos de Olivia na entrevista.
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Referências
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