Análise do discurso e ativismo digital:

o discurso como ferramenta de resistência na web

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2358-3428.2024v28n63p188-216

Keywords:

discourse studies, technodiscourse, digital activism, multimodality

Abstract

In this article, we seek to understand how certain contemporary social movements appropriate the internet to combat prejudices, since Web 2.0 enables the development of digital activism, especially in the form of emerging discursive practices. At the turn of the 20th century to the 21st century, we entered a new era, that of Web 2.0, whose technological advances triggered changes in the ways of interacting socially and acting on others. Such changes can be observed in different spheres of social practice, such as political activism in the digital age and, more specifically, the anti-racist movement. Thus, with a view to analyzing these new language practices more effectively, discourse studies have adapted their theoretical-methodological devices, proposing new approaches and new categories of analysis, as demonstrated by the works of Paveau (2021) and Maingueneau (2015), among others. Based on notions proposed by these discourse scholars, as well as contributions from studies on digital activism related to (anti)racism, we aim to analyze some discursive strategies used in posts on the Alma Preta movement webpage, with emphasis on its multimodal dimension (verbvisual) as one of the characteristics of this form of technodiscourse. More specifically, we analyzed some posts that allude to the case of George Floyd's murder in the USA

KEYWORDS: Discourse studies; technodiscourse; digital activism; multimodality.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Paulo Henrique, Universidade Federal de Ouro Preto

Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Doutor em Linguística, Professor Associado do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) da UFOP, coordenador do Grupo de Estudos sobre Discurso e Memória (GEDEM/UFOP). 

Benedicto Roberto Alves Carlos, Universidade Federal de Minas Gerais

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em estudos da linguagem pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos (UFMG).

References

AMOSSY, Ruth. (2011). Argumentação e Análise do discurso: perspectivas teóricas e recortes disciplinares. Revista Eletrônica De Estudos Integrados Em Discurso E Argumentação, 1(1), 129-144. Recuperado de http://periodicos.uesc.br/index.php/eidea/article/view/389.

AMOSSY, Ruth. A argumentação no discurso. São Paulo: Contexto, 2018.

COELHO, Patrícia Margarida Farias, COSTA, Marcos Rogério Martins. O ativismo digital: apontamentos e reflexões semióticas. TECCOGS.Disponível em:https://revistas.pucsp.br/index.php/teccogs/article/view/52681. Acesso em: 08/11/2021.

GOMES, Nilma Lino. O movimento negro no Brasil: ausências emergências e a produção dos saberes. Política e Sociedade. Vol. 10, p. 133 – 154, 2011.

GOMES, Nilma Lino. O Movimento Negro educador:saberes construídos nas lutas por emancipação. Rio de Janeiro: Vozes, 2021.

MACHADO, João Alberto. Ativismo em rede e conexões identitárias: novas perspectivas para os movimentos sociais. In: Sociologias, Porto Alegre, ano 9, nº 18, jul./dez. 2007, p. 248-285. Disponível em:https://www.scielo.br/j/soc/a/JKWntC6dkPCjpRXtXfFzYzk/?lang=pt. Acesso em: 05/11/2021.

MAINGUENEAU, Dominique. Discurso e análise do discurso. 1 ed. São Paulo: Parábola, 2015.

PAVEAU, Marie-Anne. Análise do Discurso Digital: dicionário das formas e das práticas. 1 ed. São Paulo: Pontes, 2021.

PAVEAU, Marie-Anne. (2015). Memória, des-memória, a-memória: quando o discurso volta-se para seu passado. Revista Eletrônica De Estudos Integrados Em Discurso E Argumentação, 5(1), 137-161. Recuperado de http://periodicos.uesc.br/index.php/eidea/article/view/441.

PRIMO, Alex.O aspecto relacional das interações na Web 2.0.E- Compós (Brasília), v. 9, p. 1-21, 2007.

ROESLER, Rafael. Web 2.0, interações sociais e construção do conhecimento. VII SIMPED- Simpósio Pedagógico e Pesquisa em Educação – 2012.Disponível em: https://www.aedb.br/wp-content/uploads/2015/04/45817495.pdf.

SEDRES CHAVES, L., & Cogo, D. (2013). Activismo por laigualdad racial en Brasil. La comunicación a través de redes e Internet: Agencia de Noticias Afropress. index.comunicación, 3(2), 211-245. Recuperado de http://journals.sfu.ca/indexcomunicacion/index.php/indexcomunicacion/article/view. Acesso em: 22/10/2021.

VAN DIJK, Teun Adrianus. Discurso antirracista no Brasil: da abolição às ações afirmativas. 1 ed. São Paulo: Contexto, 2021.

VAN DIJK, Teun Adrianus. Discurso e Poder. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2008.

TATIANA, Oliveira. Precisamos Respirar. Alma Preta. Publicada em 17/07/2020. Disponível em: https://almapreta.com.br/sessao/quilombo/precisamos-respirar/. Acesso em: 22/04/2024.

Referências das imagens

Fonte imagem 1: https://almapreta.com.br. Acesso em: 07/05/2024

Fonte imagem 2: https://twitter.com/Alma_Preta/status/1284488491016114176. Acesso em: 07/05/24

Fontes das imagens 3, 4, 5 e 6: https://almapreta.com.br/sessao/quilombo/precisamos-respirar. Acesso em 07/05/2024

Published

2024-12-03

How to Cite

PAULO HENRIQUE; CARLOS, Benedicto Roberto Alves. Análise do discurso e ativismo digital: : o discurso como ferramenta de resistência na web. Scripta, Belo Horizonte, v. 28, n. 63, p. 188–216, 2024. DOI: 10.5752/P.2358-3428.2024v28n63p188-216. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/scripta/article/view/33152. Acesso em: 20 aug. 2025.