O corpo-escrita de Agda: prelúdios niilistas em Hilda Hilst

Autores

  • Davi Andrade Pimentel

Palavras-chave:

Hilda Hilst, Niilismo, Escrita, Morte, Maurice Blanchot.

Resumo

No espaço da narrativa, a escrita-corpo, representada pela personagem Agda, deseja uma nova roupagem discursiva antes de se tornar coisa, material retrógrado e inútil; porém, esse desejo de abandonar o velho para requerer o novo tem um ônus, o eterno retorno, que figura a essência e a impossibilidade do niilismo, bem como a impossibilidade da morte na escrita hilstiana. Desse modo, este artigo analisa a primeira narrativa, “Agda”, do livro Kadosh, de Hilda Hilst, na perspectiva do niilismo nietzschiano, uma vez que a proposta de renovação a partir da destruição de valores antigos em favor de novos valores pode ser observada nesse texto.



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Referências

BLANCHOT, Maurice. A conversa infinita 2: A experiência-limite. São

Paulo: Escuta, 2007.

BLANCHOT. A parte do fogo. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

HILST, Hilda. Kadosh. São Paulo: Globo, 2002.

NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Além do bem e do mal: prelúdio a uma filosofia do futuro. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

NIETSCHE, Friedrich Wilhelm. Humano, demasiado humano. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

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Publicado

10-12-2008

Como Citar

ANDRADE PIMENTEL, Davi. O corpo-escrita de Agda: prelúdios niilistas em Hilda Hilst. Scripta, Belo Horizonte, v. 12, n. 23, p. 114–130, 2008. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/scripta/article/view/4416. Acesso em: 20 ago. 2025.

Edição

Seção

Dossiê: O neutro e a negatividade - representações da morte na literatura