O corpo-escrita de Agda: prelúdios niilistas em Hilda Hilst
Mots-clés :
Hilda Hilst, Niilismo, Escrita, Morte, Maurice Blanchot.Résumé
No espaço da narrativa, a escrita-corpo, representada pela personagem Agda, deseja uma nova roupagem discursiva antes de se tornar coisa, material retrógrado e inútil; porém, esse desejo de abandonar o velho para requerer o novo tem um ônus, o eterno retorno, que figura a essência e a impossibilidade do niilismo, bem como a impossibilidade da morte na escrita hilstiana. Desse modo, este artigo analisa a primeira narrativa, “Agda”, do livro Kadosh, de Hilda Hilst, na perspectiva do niilismo nietzschiano, uma vez que a proposta de renovação a partir da destruição de valores antigos em favor de novos valores pode ser observada nesse texto.
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Références
BLANCHOT, Maurice. A conversa infinita 2: A experiência-limite. São
Paulo: Escuta, 2007.
BLANCHOT. A parte do fogo. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
HILST, Hilda. Kadosh. São Paulo: Globo, 2002.
NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Além do bem e do mal: prelúdio a uma filosofia do futuro. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
NIETSCHE, Friedrich Wilhelm. Humano, demasiado humano. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
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