Delfins, corvos e dinossauros: interseções discursivas em José Cardoso Pires
Keywords:
Intertexto/intersecção, Memória/consciência histórica, Ironia como menção.Abstract
Tento aqui uma sucinta descrição da intertextualidade na ficção de José Cardoso Pires. Nos seus contos, crônicas e romances, Cardoso Pires constrói um discurso cerrado de interseções, mais visíveis ou mais disfarçadas, com os discursos literário, jornalístico, publicitário, histórico, judiciário, bíblico… Retomando palavras já antes ditas (inclusivamente por ele mesmo, em outros lugares da sua obra) Cardoso Pires coloca a sua escrita sob a égide da ironia de menção que é manifestação de consciência histórica.
Downloads
References
LEPECKI, Maria Lúcia. José Cardoso Pires: ideologia e imaginário. Lisboa: Moraes, 1977.
PIRES, José Cardoso. A república dos corvos. Lisboa: Dom Quixote, 1988.
PIRES, José Cardoso. Alexandra Alpha. Lisboa: Dom Quixote, 1987.
PIRES, José Cardoso. Balada da praia dos cães. Lisboa: O Jornal, 1982.
PIRES, José Cardoso. Dinossauro excelentíssimo. Lisboa: Arcádia, 1972.
PIRES, José Cardoso. O anjo ancorado. 4. ed. Lisboa: Ulisséia, 1960.
PIRES, José Cardoso. O burro-em-pé. Lisboa: Dom Quixote, 1979.
PIRES, José Cardoso. O delfim. Lisboa: Moraes, 1968.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
By submitting any manuscript (articles, reviews, or interviews) authors automatically assign full copyrights to PUC Minas. Authors are requested to ensure:
• The absence of conflicts of interest (relations between authors, companies/ institutions or individuals with an interest in the topic covered by the article), as well as funding agencies or sponsoring institutions of the research that culminated in the article.
This file is licensed under the Creative Commons Attribution - Share Alike 4.0 International.






