Quando os assassinos falam: a ética da representação do mal em "Uma temporada de facões"
Keywords:
Genocídio ruandês, Testemunho, Representação do mal, Ética da representação, Jean HatzfeldAbstract
Discute-se, a partir do livro Uma temporada de facões, de Jean Hatz feld, as implicações do testemunho dos assassinos do genocídio em Ruanda para uma ética da representação do mal. Nessa obra, através da fragmentação e da polifonia, impede-se a identificação do leitor com os assassinos. As cenas de violência também evitam um interesse lascivo pelos corpos mutilados ao serem representadas de uma forma não pornográfica. Usando-se essas estratégias narrativas, abre-se uma possibilidade na literatura de ouvir o que os assassinos têm a falar sem desconsiderar seus atos e sem perder o respeito pelas vítimas.
Downloads
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
By submitting any manuscript (articles, reviews, or interviews) authors automatically assign full copyrights to PUC Minas. Authors are requested to ensure:
• The absence of conflicts of interest (relations between authors, companies/ institutions or individuals with an interest in the topic covered by the article), as well as funding agencies or sponsoring institutions of the research that culminated in the article.
This file is licensed under the Creative Commons Attribution - Share Alike 4.0 International.