O crioulo guineense e a oratura

Autores/as

  • Moema Parente Augel Universidtät Bielelfcld (Alemanha)

Palabras clave:

O crioulo ou língua guineense, Função social, Unidade e identidade nacional, Literatura oral

Resumen

O crioulo ou língua guineense desenvolveu-se a partir do secular e continuado contato com os colonizadores portugueses. Teve a função social de língua veicular entre os falantes de origens das mais di­versas, passando ao estatuto de idioma autônomo, tanto do ponto de vista gramatical quanto lexical. Hoje é considerada língua da unidade e da identidade nacionais, sendo crescente a incidência de falantes que têm o crioulo como primeira - e mesmo única - língua, sobretu­do nos centros urbanos. Como segunda língua (falada depois da lín­gua étnica), a percentagem eleva-se aos 90% ou mais, enquanto não atinge os 10% o número de falantes do português, língua oficial do país. Não existe ainda uma ortografia normatizada do crioulo, o que dificulta (mas não impede) a expressão escrita. Além da translitera­ção da oratura e de folhetos populares de propaganda política ou com fins educativos ou utilitários, praticamente todos os escritores guineenses utilizaram ou utilizam, com maior ou menor freqüência, a língua guineense.

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Publicado

2006-12-18

Cómo citar

AUGEL, Moema Parente. O crioulo guineense e a oratura. Scripta, Belo Horizonte, v. 10, n. 19, p. 69–91, 2006. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/scripta/article/view/13939. Acesso em: 10 sep. 2025.

Número

Sección

Artigos