La guerra colonial portuguesa en la poesía testimonial de Fernando Assis Pacheco y Manuel Alegre: diálogos, congruencias y incongruências

Autores/as

  • Vinícius Victor Araujo Barros Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2358-3428.2020v24n52p235-260

Palabras clave:

Fernando Assis Pacheco, Manuel Alegre, Guerra colonial portuguesa, Testemunho, Memória

Resumen

Este artículo analiza la poesía testimonial de Fernando Assis Pacheco y Manuel Alegre, ambos excombatientes de la guerra colonial portuguesa en África. Los análisis se detienen en publicaciones realizadas cerca el enfrentamento o en su apogeo, a saber: Cuidar dos vivos (1963) y Catalabanza, Quilolo e Volta (1976), de Fernando Assis Pacheco, y Praça da Canção (1965) y Canto e as armas. (1967), de Manuel Alegre. Partiendo de las concepciones de Walter Benjamin (2012) de crisis del compromiso tácito entre el lector y el narrador moderno y del paroxismo de la imposibilidad de representación artística de una catástrofe humana como la guerra, tratamos de mostrar cómo cada uno de los autores portugueses elaboraba estéticamente su testimonio para retratar en verso la brutalidad cotidiana del front y los traumas que allí se traen. Atentos a los diálogos, las congruencias y las incongruencias entre las producciones de los poetas, esperamos cuestionar que las guerras son, paradójicamente, experiencias colectivas momentáneas, pero vividas individualmente.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ALEGRE, Manuel. Poesia: 1960 – 2008. Lisboa: Dom Quixote, 2009.
ALEGRE, Manuel. A mina. Jornal de Letras, Lisboa, ano 95, p. 15, 20 dez. 1995.
BECHARA, Evanildo. Gramática Escolar da Língua Portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
BENJAMIN, Walter. O narrador: Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In: BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas I: Magia e técnica, arte e política. 8. ed. rev. São Paulo: Brasiliense, 2012. v. 1, p. 213-240.
HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve Século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
LEVI, Primo. É isto um homem?. 3.ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1988.
LUGARINHO, Mário César. Uma guerra, todas as guerras: as poéticas do tempo e a guerra da África. In: FERREIRA ALVES, Ida Maria; MAFFEI, Luís (org.). Poetas que interessam mais: leituras da poesia portuguesa pós-Pessoa. Rio de Janeiro: Azouge, 2011. v. 1, p. 259-274.
MONTEIRO, Isilda Braga da Costa. A Guerra Colonial (1961-1974): Memória e História. Um balanço. Coletânea de textos: Congressos da Comissão Internacional de História Militar. Lisboa, p. 703 - 712, 2016.
NEGALHA, Jonas. A bola. In: RIBEIRO, Maria Calafate; VECCHI, Roberto (org.). Antologia da memória poética da Guerra Colonial. Porto: Edições Afrontamento, 2011. p. 435-436.
O‘BRIEN, Tim. The things they carried. 3. ed. New York: Houghton Mifflin, 2009.
PACHECO, Fernando Assis. A musa irregular. Lisboa: Assírio & Alvim, 2006.
RENÉ, Pelissier. Militares, políticos e outros mágicos. Análise Social, Lisboa, v. 37, p. 157-173, 2003.
RIBEIRO, Maria Calafate. No Plaino abandonado um poeta cercado: a guerra colonial na poesia de Fernando Assis Pacheco. In: Actas do VI do Congresso da Associação Internacional de Lusitanistas, UFRJ/ UFF: Rio de Janeiro, 2000.
RIBEIRO, Maria Calafate. Ainda falta um grito: histórias de guerra, trauma e poesia na obra de Fernando Assis Pacheco. Rivista di Studi Portoghesi e Brasiliani, [s. l.], p. 65-85, 2001.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. Apresentação da questão: a literatura do trauma. In: SELIGMANN-SILVA, Márcio. (org.) História, memória, literatura: o testemunho na era das catástrofes. Campinas: Editora da Unicamp, 2003, p. 52.
SOARES, Geraldo Antonio. Os tormentos da memória trauma e narrativa nos escritos de Primo Levi. Varia Historia, Belo Horizonte, v. 28, n. 48, p. 911-927, jul/dez. 2012.

Publicado

2020-12-18

Cómo citar

BARROS, Vinícius Victor Araujo. La guerra colonial portuguesa en la poesía testimonial de Fernando Assis Pacheco y Manuel Alegre: diálogos, congruencias y incongruências. Scripta, Belo Horizonte, v. 24, n. 52, p. 235–260, 2020. DOI: 10.5752/P.2358-3428.2020v24n52p235-260. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/scripta/article/view/24576. Acesso em: 1 oct. 2025.