Enredos/desenredos de Berenice e Penélope: paralelo entre as personagens de O Manto de Marcia Tiburi e Odisséia de Homero
Palabras clave:
Romance, Intertextualidade, Epopeia, Narratologia, Metalinguagem,Resumen
Neste artigo são analisadas as relações intertextuais entre o romance O manto, de Márcia Tiburi e Odisséia, de Homero. Através de uma sofisticada estratégia de elaboração ficcional, a autora contemporânea constrói densas metáforas sobre o ato de escrever, elegendo Penélope como uma espécie de ur-tessitura. Nos fragmentos gravados de Berenice se faz e se desfaz a narrativa, perpetuando a escrita como essencial ato de sempre se refazer, idêntico ao exercício da rainha de Ítaca de enredar e desenredar sua tela.
Descargas
Citas
APOLLONIUS RHODIUS. Argonautica. Trans. William H. Race. London: Loeb Classical Library, 2006.
AUERBACH, Eric. Introdução aos estudos literários. Tradução de José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix, 1972.
AUERBACH, Eric. Mimesis. Tradução de Suzi Frankl Sperber. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1976.
BAKHTIN, Mikhail. Problemas da poética de Dostoiévski. 2. ed. Trad. Paulo Bezerra. Rio de Janeiro: Forense Universtária, 1997.
BRANDÃO, Junito de Souza. Dicionário mítico-etimológico da mitologia grega. 2. ed. vol. I, II, III. Petrópolis: Vozes, 1997.
BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia grega. 13. ed.vol. I, II, III. Petrópolis: Vozes, 1999.
CHALCENTERUS, Didymus. 63 Bc Births. London, Books LLC, 2007.
CLAY, Jenny Strauss. The wrath of Athena: Gods and Men in the Odyssey.Princeton, NJ: Princeton University Press, 1997.
COSTA LIMA, L. O controle do imaginário & a afirmação do romance. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
GENNETTE, Gerad. Discurso da narrativa. Tradução de Fernando Cabral Martins. Lisboa: Veja, 1990.
GRIMAL, Pierre. Dicionário da mitologia grega e romana. 3.ed. Tradução de Vitor Jabouille. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
HEUBECK, Alfred., WEST, Stephanie. & HAINSWORTH, John Bryan.
A commentary on Homer’s Odyssey, Volume II, Books IX-XVI, Oxford: Clarendon Press, 1990.
HESÍODO. O trabalho e os dias. Tradução de Mary de Camargo Neves Lafer. 3.ed. São Paulo: Iluminuras, 1996.
HESÍODO. Teogonia. Tradução de Jaa Torrano. São Paulo: Iluminuras, 1991.
HOMERO. Hino jomérico a Deméter. Tradução de Jair Gramacho. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2003.
HOMERO. Ilíada. Tradução de Haroldo de Campos. São Paulo: Mandarim, 2000.
HOMERO. Odisséia. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000.
JAMES, Henry. A Arte do Romance. (Org.). Marcelo Pen. São Paulo: Globo, 2003.
KATZ, Marylin A. Penelope’s renown: Meaning and Indeterminacy in the Odyssey. Princeton: Princeton University Press, 1991.
LUKÁCS, Georg. Teoria do romance. Tradução de José Marcos Mariani de Macedo. S. Paulo: Editora 34, 2000.
MORETTI, Franco (Org.). A cultura do romance. Trad.Denise Botmann. São Paulo: Cosac&Naify, 2009.
REIS, Carlos e LOPES, Ana Cristina M. Dicionário de teoria da narrativa. S. Paulo: Ática, 1989.
ROBERT, Marthe. Romance das origens, origens do romance. Tradução de André Telles. São Paulo: Cosac & Naify, 2007.
SCHULER, Donald. Teoria do romance. São Paulo: Ática, 1989
SPALDING, Tassilo Orpheu. Dicionário da mitologia greco-latina. Belo Horizonte: Editora Itatiaia, 1965.
STANFORD, W. B., Odyssey of Homer I-XII. London, Bristol Classical Press, 1996.
STANFORD, W. B., Odyssey of Homer XIII-XXIV. London, Bristol Classical Press, 1996.
SÜSSEKIND, Flora. Tal Brasil, qual romance. Rio de Janeiro: Achiamé, 1983.
TIBURI, Márcia. O manto: Orintomance das Berenices. Rio de Janeiro: Record, 2009.
TODOROV, Tzvetan, As estruturas narrativas. Tradução de Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Editora Perspectiva, 1979.
WATT, Ian. A ascensão do romance. Trad. Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
DECLARACIÓN DE DERECHO AUTORAL
Derechos autorales
El envío de cualquier colaboración implica, automáticamente, la cesión integral de los derechos autorales a PUC Minas. Se solicita a los autores que aseguren:
- inexistencia de conflicto de intereses (relaciones entre autores, empresas/instituciones o individuos con interés en el tema abordado por el artículo), y
- órgano o instituciones financiadoras de investigación que ha dado origen al artículo.